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Entidades do agronegócio dizem não ter relação com atos golpistas

As entidades do principal setor apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro saíram em defesa do agronegócio e criticaram os atos golpistas

Entidades do agronegócio – principal setor apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – afirmaram não ter relação com os atos de terrorismo realizados neste domingo (8). O setor criticou as ações realizadas por bolsonaristas. 

Em nota, as entidades do agronegócio condenaram os atos e pediram pela punição dos responsáveis pela destruição causada nas sedes dos Três Poderes, em Brasília.

Os criminosos vandalizaram e destruíram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal. 

Associação Brasileira do Agronegócio emitiu uma nota afirmando prezar pelo equilíbrio 

A Abag (Associação Brasileira do Agronegócio) emitiu uma nota afirmando prezar pelo equilíbrio, demonstrando preocupação com os atos terroristas.

Os grupos bolsonaristas realizaram ataques nas sedes dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. 

De acordo com a associação do agronegócio, “[…] a Abag, com a responsabilidade e a preocupação com os fatos ocorridos neste domingo nas sedes dos três Poderes da República em Brasília, posiciona-se a favor do equilíbrio, a se procurar neste momento tenso”. 

Assim, segundo a associação, os atos realizados são inaceitáveis. “É descabida, ilegal e inaceitável a ação de movimentos de invasões e vandalismo, assim como não se deve fazer declarações precipitadas seja pelo setor privado ou o público”, declarou a associação do agronegócio em nota. 

ABCZ disse não compactuar com “práticas que ameacem a ordem e a democracia”

Já ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu) afirmou que não compactua com práticas que ameaçam a ordem e a democracia do Brasil.

O presidente da associação, Gabriel Garcia Cid, disse que a entidade “não compactua com práticas que ameacem a ordem e a democracia do país”.

A associação saiu em defesa do agronegócio e afirmou que o setor é de extrema importância para o país. De acordo com a ABCZ, o agronegócio é responsável pela segurança alimentar dos brasileiros. 

“Quanto às menções feitas na tentativa de descredibilizar o agronegócio, a ABCZ reitera que o agro brasileiro é referência e é necessário para a segurança alimentar de mais de 1 bilhão de pessoas no mundo. O agronegócio sério atua em harmonia com a sustentabilidade e não apoia – e, muito menos, estimula – atos de violência, como os registrados nos Três Poderes”. 

A CropLife Brasil (CLB), a Associação de empresas de tecnologias para a produção agrícola sustentável, a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) e a Unica (União da indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia) também se posicionaram.

De acordo com as entidades, as invasões desrespeitam a democracia e os órgão responsáveis devem ser punir os responsáveis.

Imagem: Marcelo Camargo / Agência Brasil