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ESTAS são as linhas de crédito mais caras do Brasil

Você sabe quais são as linhas de crédito mais caras do Brasil? Confira a lista completa e veja como fugir delas!

A IFI (Instituição Fiscal Independente) divulgou, por meio de relatório, quais são as linhas de crédito mais caras do país – informação geralmente desconhecida para a população brasileira que movimenta o mercado financeiro.

As porcentagens divulgadas são dos primeiros meses de 2023 e surpreende pelos altos valores. Entre as linhas mais caras estão o cartão de crédito e o cheque especial, apresentando as maiores taxas de juros.

Confira, a seguir, todos os detalhes sobre o assunto e veja como evitar ser vítima das taxas e juros mais altos do mundo financeiro.

Linhas de crédito mais caras: você sabe quais são?

Como mencionado acima, lideram a lista de linhas de crédito mais caras do Brasil, disparado, o cheque especial e o cartão de crédito. Aqueles que optam por utilizar o cheque especial podem chegar a pagar, por ano, 132% de juros.

Já o cartão de crédito, aliado das finanças, pode facilmente se tornar um inimigo com o acúmulo de dívidas. A opção de parcelar faturas, ao entrar no juros rotativo, pode resultar em até 411% ao ano. Os juros por atraso no pagamento da fatura podem chegar a 182% de juros ao ano.

Confira, a seguir, quais são as linhas de crédito mais caras do país, de acordo com o levantamento divulgado recentemente, que levou em consideração os dados de janeiro de 2023 em comparação com o mesmo período do ano passado, revelados pelo Banco Central:

  • Compra de veículos: juros de 7,3%;
  • Crédito imobiliário: juros de 14,1%;
  • Empréstimo não consignado: juros de 15,8%;
  • Empréstimo consignado: juros de 16%;
  • Cheque especial: juros de 19,6%;
  • Cartão de crédito parcelado: juros de 41,1%;
  • Cartão de crédito rotativo: juros de 51%.

Média de juros

As linhas de crédito mais seguras continuam sendo as de empréstimo, principalmente o consignado, juntamente com o financiamento de imóveis e veículos. Como pode ser observado na lista acima, elas cresceram abaixo da média este ano – 17,7%.

Em entrevista o g1, a economista Isabela Tavares revelou que “[…] estamos em um momento de piora na situação financeira e nas condições de crédito. Isso acaba tornando os bancos mais seletivos e faz com que as famílias de baixa renda tenham que recorrer mais a essas modalidades emergenciais, que são pré-aprovadas”. Isso explica, de maneira resumida, a grande alta das taxas de juros.

Imagem: SB Arts Media / Shutterstock