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Estatal vai revisar política contra assédio no trabalho: entenda o caso

Após várias denúncias de assédio dentro do trabalho, estatal revisa medidas de proteção a mulheres. Saiba mais sobre o caso!

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) denunciou, em março deste ano, um funcionário da Petrobras por assédio sexual contra uma colaboradora terceirizada. Desde então, dezenas de denúncias semelhantes surgiram, envolvendo outras trabalhadoras da empresa.

De acordo com a Petrobras, desde o começo das denúncias, a empresa abriu uma apuração interna e realizou a demissão do funcionário que cometeu o assédio. Agora, prometeu revisar a sua política de combate ao assédio sexual dentro do trabalho.

Entre as principais ações previstas, estão a redução do prazo para a conclusão da apuração das denúncias e a criação de um canal de suporte psicológico disponível 24h para as vítimas.

Presidente da Petrobras se posiciona

O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, prometeu implementar novas medidas para prevenir e combater casos de assédio sexual. Em carta aos funcionários, ele se solidarizou com as vítimas e reforçou o comprometimento da empresa em garantir a não retaliação, a proteção da privacidade e a investigação rigorosa em casos de denúncias.

Além disso, a companhia destaca que não tolera nenhum tipo de violência, agressão, assédio moral ou sexual ou atitudes discriminatórias.

Acompanhando o discurso, a empresa já começa a promover ações. Uma das mais imediatas será realizar uma campanha interna de conscientização e intensificar treinamentos sobre o combate à violência sexual.

Em complemento a isso, a equipe de apuração das denúncias também terá uma redução do tempo de avaliação e passará por centralização e especialização, para facilitar o processo.

Acompanhamento das vítimas de assédio

A Petrobras também permitirá que as vítimas de violência sexual possam ter um representante, como um advogado ou profissional do sindicato, para acompanhar formalmente o processo de tratamento da denúncia. Com isso, denunciantes terão maior apoio e controle sobre o andamento da investigação.

Ademais, a partir de maio, a companhia disponibilizará um canal de suporte psicológico 24h para as vítimas de violência sexual. Por meio de um número 0800, os funcionários da Petrobras e de empresas terceirizadas poderão receber atendimento remoto especializado por psicólogos. A ideia é oferecer acolhimento e orientação às vítimas em relação aos canais oficiais de denúncia.

Imagem: andriano.cz / Shutterstock.com