Ex-atleta que agrediu entregador de aplicativo se apresenta no Rio para depor
O depoimento era aguardado para a última quarta (12), mas a ex-atleta apresentou um atestado. Confira o que pode acontecer com ela!
Após apresentar atestado e não comparecer à delegacia da Gávea na última quarta-feira (12), a ex-atleta, nutricionista e professora de vôlei Sandra Mathias Correia de Sá prestou, na tarde de ontem (17), seu depoimento sobre o caso de agressão envolvendo o entregador de aplicativo Max Angelo dos Santos.
Após um vídeo publicado na última semana pelo trabalhador, a polícia aguardava Sandra depor sobre as chibatadas que proferiu contra Max, para avaliar como será feita a denúncia contra ela.
A criminosa não prestou declarações à imprensa na chegada ou saída da delegacia. Contudo, seu advogado, Roberto Butter, afirmou que o caso está sob sigilo.
Quais acusações podem constar na investigação contra Sandra
De acordo com especialistas, Sandra pode responder por agressão física e verbal, uma vez que o vídeo mostra a ex-atleta chamando Max de “marginal”, “preto” e “favelado”. Além disso, em certo momento, Sandra tira a coleira do cachorro e começa a chicotear o entregador, que se esquiva.
A denúncia por lesão corporal pode não ser a única contra a professora de vôlei, uma vez que há indícios que podem fazer com que ela responda por racismo ou injúria racial.
Repercussão do vídeo para os envolvidos
Para Max Angelo, a publicação dos vídeos ocasionou uma vaquinha virtual no valor de R$ 190 mil, que teve apoio até mesmo do apresentador Luciano Huck e do ator João Vicente de Castro. Na manhã desta terça (18), a arrecadação já ultrapassa R$ 251 mil.
Sandra, então, pode ter processo instaurado pelo Conselho Regional de Nutricionistas, que informou que tomará as medidas cabíveis contra ela. Sandra é graduada em nutrição e dava aula para uma escola de vôlei no Leblon.
Sua licença, vencida em dezembro, foi impedida de ser renovada até que a Justiça esclareça o ocorrido. Anteriormente, Sandra teve passagem pela polícia por lesão corporal em 2007, injúria e ameaça em 2012 e furto de energia em 2021.
Imagem: Reprodução / TV Globo