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Fala do ministro da Previdência Social sobre o INSS gera grande polêmica; entenda a situação

Entidades reagiram à declaração do ministro da Previdência, Carlos Lupi, sobre o trabalho no INSS. Veja mais.

Há poucos dias, o ministro da Previdência Social disse que quer acabar com o trabalho remoto dos funcionários e colocar 100% do quadro nas agências do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Contudo, a declaração dada por Carlos Lupi não agradou entidades representativas dos servidores públicos. 

Aproximadamente 40% dos funcionários do INSS estão em regime de teletrabalho, modalidade que ganhou espaço por conta da pandemia de Covid-19. Segundo Lupi, a volta deles, no entanto, não vai ocorrer repentinamente. Serão publicados documentos oficiais que abordam o tema e que deem tempo para os trabalhos se planejarem.

Entidades reagiram à declaração do ministro da Previdência sobre a retomada do trabalho presencial no INSS

O Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social (Sindsprev) e a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores Em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps) não aceitaram a declaração de Lupi. Elas, inclusive, pediram uma audiência junto com o ministro da Previdência Social e com Alessandro Stefanutto, presidente do INSS.

Para as entidades, a medida não pode ocorrer sem adequações estruturais nas agências e condições de trabalho. Ademais, ressaltou-se ainda a falta de novos concursos, o que piora o cenário de sobrecarga dos servidores. “Muitas unidades contam com apenas um servidor no atendimento”, pontuou a Fenasps, em nota.

Fachada do edifício sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), onde se lê "Previdência Social".
Imagem: rafastockbr / Shutterstock.com

Fenasp tem fazer governo reconhecer compensação da greve de 2022

Na semana passada, uma declaração do ministro da Previdência Social trouxe à tona a situação da compensação de horas acordada em 2022, após uma greve do INSS de dois meses. Lupi disse querer conversar com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) sobre o cumprimento da reposição.

O INSS prorrogou o prazo de compensação, que antes acabaria em setembro, para o último dia do ano. Todavia, de acordo com a Fenasps, a compensação já foi totalmente realizada, considerando dados de produtividade dos servidores de análise de benefícios em 2022.

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A Fenasps destacou que solicitou uma reunião com o INSS e o Ministério da Previdência Social para cobrar o cumprimento do acordo de greve. Além disso, o encontro servirá para pedir o reconhecimento integral da compensação.

Imagem: Angela_Macario / Shutterstock.com