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Falência de Alexandre Frota inicia com R$ 88 mil no cheque especial: você não vai acreditar no valor que chegou

A Justiça decretou a falência civil de Alexandre Frota devido, especialmente, a uma dívida dele no cheque especial que começou com R$ 88 mil

Na última quarta-feira, a Justiça decretou a falência civil do deputado federal Alexandre Frota (PROS) devido, especialmente, a uma dívida dele no cheque especial que teve início com R$ 88 mil. Contudo, atualmente, já ultrapassa R$ 1,2 milhão com o Banco Econômico S/A, por causa de multas, juros e correções monetárias desde 2006.

Vale lembrar que, embora tenha se candidatado, Frota não conseguiu se reeleger para um segundo mandato. Ademais, chegou a ser cotado para a equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas depois de diversas críticas, declinou.

Autofalência

Embora o Banco Econômico seja o maior credor do parlamentar, que pediu a autofalência na Justiça, ele também possui cerca de R$ 1,4 milhões em dívidas a credores como, Chico Buarque e o desembargador federal Rogério Favreto (TR-4), que processam Frota na Justiça.

Dívida com banco

De acordo com registros do Tribunal de Justiça de SP, a dívida do cheque especial de Frota com o banco, no valor de R$ 88.477,14, foi reconhecida em 2006, pela Comarca de Osasco. Contudo, como o parlamentar não possui bens no mesmo valor para leiloar, a execução da dívida foi atrasada. O que aumentou consideravelmente os juros, multas e correções.

Assim, o advogado do deputado incluiu ao processo de insolvência a informação de que a dívida de Frota com o Banco Econômico S/A já está em R$ 1.282.388,53, cerca de 80% do que ele afirma dever atualmente.

Falência de Frota

Em síntese, a dívida de Frota com o banco foi reconhecida em 2006. Assim, ele solicitou a autofalência na Justiça, afirmando não ter recursos para pagar as dívidas. Contudo, em 2012, a Justiça deu 15 dias para Frota pagar R$ 435.463,75, sob pena de multa.

Já em 2019, foi decretada a penhora de 30% do salário de seu salário como parlamentar até que a dívida fosse quitada. Todavia, um juiz determinou a suspensão do desconto, pois comprometeria o sustento da família de Frota.

Por fim, de acordo com Frota, ele não tem mais patrimônio que possa arcar com suas dívidas. Além disso, seu nome está sujo. Portanto, a insolvência foi decretada pela 3ª Vara Cível do Foro de Cotia.

Imagem: Reprodução/Instagram