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Famílias começam a receber auxílio de R$ 2.000: veja quem tem direito

O valor do benefício é de R$ 2 mil, que será destinado para quem perdeu tudo em decorrência das fortes chuvas

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

No dia 2 de junho, teve início o cadastro das famílias desalojadas ou desabrigadas devido aos recentes temporais que aconteceram em cidades do estado de Alagoas para receberem o benefício do auxílio-chuva.

Situação de emergência

Prefeituras de 33 cidades decretaram situação de emergência. O valor do benefício é de R$ 2 mil, que será destinado para quem perdeu tudo em decorrência das fortes chuvas. Os pagamentos ocorrerão em quatro parcelas no valor de R$ 500,00, nos meses de junho, julho, agosto e setembro.

“A nossa expectativa é de que entre o dia 10 e o dia 15 [de junho] nós já possamos fazer o pagamento da primeira parcela, por meio da Caixa Econômica Federal, nos mesmos moldes usados para pagamentos dos demais benefícios“, declarou Paulo Dantas, governador de Alagoas.

Cadastro das famílias para receber o auxílio

As prefeituras dos municípios atingidos ficaram responsáveis pelo cadastro das famílias beneficiárias. Os dados para o cadastro foram obtidos com base em um levantamento feito pelas Defesas Civis municipais e estaduais. Os órgãos ficarão encarregados de supervisionar e fiscalizar a medida.

Os nomes dos beneficiários foram incluídos no sistema desenvolvido pela Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social pelas prefeituras até a última segunda-feira (6). Isto é, o cadastro para receber o benefício não foi feito pelos cidadãos afetados pelas chuvas

Contudo, vale ressaltar que terão prioridade no pagamento aquelas famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza, que tenham rendimentos baixos. A inscrição no Cadastro Único também ajudou a identificar esses moradores.

CadÚnico

O Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) é usado para a coleta de dados e informações que possibilitem a identificação das famílias de baixa renda existentes no Brasil, com o intuito de incluí-las em programas de assistência social e transferência de renda, como o Auxílio Brasil, Vale-gás e o extinto Bolsa Família.

No início da pandemia da Covid-19, em março de 2020, eram 13,5 milhões de famílias em situação de extrema pobreza. Já em 2021, eram 15,7 milhões e agora alcançou um total de 17,5 milhões, o que corresponde a um aumento de 22,8%.

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Imagem: Alexandre Zorek / Shutterstock.com