Febraban entende que queda dos juros do consignado é inviável, entenda!
Febraban contesta a redução do teto de juros para empréstimos consignados para aposentados do INSS. Saiba mais aqui!
Em uma recente decisão, o CNPS (Conselho Nacional da Previdência Social) decidiu reduzir o teto da taxa de juros para empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).
Sendo assim, a medida não foi bem recebida pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), que viu nela um grande prejuízo para os bancos. Além disso, um obstáculo para o acesso ao crédito por parte dos aposentados. Desse modo, na última quarta-feira (28), o CNPS reduziu a taxa máxima de juros para empréstimos consignados de 1,76% para 1,72% ao mês. Confira mais abaixo!
Consequências da redução na taxa de juros
Foi a sexta vez que reduziu-se essa taxa de juros desde março de 2023. Segundo a Febraban, esta situação torna inviável a oferta de crédito para aposentados e pensionistas que apresentam um risco maior. Destacam-se, por exemplo, os de idade mais avançada e de menor renda.
A Febraban afirmou que as reduções na taxa de juros estão prejudicando a parcela mais vulnerável da população de aposentados e pensionistas do INSS. Esta que precisa de acesso a crédito a taxas mais acessíveis.
No início de 2023, bancos privados, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal suspenderam o crédito consignado para aposentados, após uma redução anterior na taxa máxima de juros. Após algumas negociações, retomou-se o serviço. Porém, identificaram-se casos de cobranças acima do teto permitido pela CGU (Controladoria Geral da União).
Rebatendo as críticas
Embora a Febraban tenha criticado a mudança, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, defendeu a medida. Segundo ele, a redução na taxa de juros acompanha os esforços do país em aquecer a economia.
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Por outro lado, a Febraban argumentou que, com a redução na taxa de juros, os aposentados estão sendo forçados a buscar outras formas de crédito mais caras. Isso, segundo a federação, contribui para o aumento do endividamento.
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