FGTS Futuro: confira como a medida irá contribuir para a compra da casa própria
O FGTS Futuro irá permitir que os trabalhadores utilizem contribuições futuras de suas empresas para a compra da casa própria. Veja!
A partir de março, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) irá regularizar o “FGTS Futuro”, que tem como objetivo permitir aqueles que têm conta no fundo utilizarem contribuições futuras de suas empresas para comprovarem uma renda maior para adquirir um imóvel mais caro ou reduzir o valor da prestação.
Instituído pela Lei 14.438/2022, o “FGTS Futuro” ainda não havia sido regulamentado. No entanto, a nova modalidade começará a funcionar de forma experimental para cerca de 60 mil famílias da Faixa 1 do programa “Minha Casa, Minha Vida”. Veja mais detalhes da medida!
Quem poderá se beneficiar com o FGTS Futuro
Inicialmente, o programa atenderá famílias com renda mensal de até dois salários mínimos (R$ 2.824). Assim, como as empresas depositam 8% do salário de cada funcionário no FGTS, por meio do “FGTS Futuro”, esse dinheiro extra servirá como comprovante de renda.
Dessa forma, a inclusão do FGTS na renda mensal permitirá ao trabalhador financiar um imóvel de maior valor ou adquirir o imóvel inicialmente planejado e reduzir o valor da prestação.
Entretanto, mesmo com a regulamentação do Conselho Curador prevista para ocorrer em março, a CAIXA Econômica Federal ainda precisará definir diversas normas operacionais, que serão responsáveis por detalhar o processo de transferência dos depósitos futuros do FGTS para o banco que concedeu o financiamento habitacional.
Como funcionará a nova medida
Portanto, de acordo com um exemplo dado pelo Ministério das Cidades, uma família com renda de até R$ 2 mil que deseja comprar um imóvel por meio do “Minha Casa, Minha Vida”, pode comprometer até 25% da renda (R$ 500) com a prestação.
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Contudo, com o depósito de R$ 160 da empresa na conta vinculada do FGTS, o trabalhador poderá financiar um imóvel de maior valor, pagando uma prestação de R$ 660. No entanto, o trabalhador precisa estar ciente de que, se perder o emprego, terá que arcar com o valor integral da prestação, ou seja, o valor que pagava anteriormente mais os 8% do salário anterior.
Imagem: Alexander Raths / shutterstock.com
