Por que um fiador é uma figura tão importante em algumas negociações?

O fiador é aquela pessoa que assume responsabilidades financeiras se o contratante do serviço financeiro ou da locação de um imóvel não fizer o pagamento. Ou seja, ele fica responsável pelo locatário ou contratante do crédito. Em geral, os bancos, instituições financeiras e imobiliárias exigem fiação para fechar o contrato. Sendo assim, confira a seguir todos os detalhes de por que a figura do fiador é tão importante em algumas negociações.

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Saiba por que um fiador é uma figura tão importante em algumas negociações

Em suma, o fiador tem um papel importante no seu contrato. De acordo com a Proteste, “é ele quem assume despesas financeiras caso o contratante não honre o pagamento acordado”.

Ademais, alguns dos serviços que exigem um fiador, são a contratação de empréstimo, financiamento imobiliário ou automotivo e locação de imóveis. Sendo assim, se o contratante não pagar o empréstimo, por exemplo, o fiador deve assumir as parcelas restantes.

A partir disso, o fiador deve garantir as operações de crédito. Existem duas modalidades de garantias em operações de crédito. Sendo assim, veja como elas funcionam abaixo.

Garantias pessoais

As garantias pessoais são as que as pessoas se comprometem a pagar as obrigações contratuais pelo devedor. Como é o caso do fiador e do avalista.

• Fiador: garante que uma terceira pessoa se torna responsável pela dívida se o contratante não realizar o pagamento. Caso necessário o fiador deve assumir as prestações no caso de inadimplência do contratante.
• Avalista: é uma garantia que não considera o benefício de ordem. Ou seja, ele é tão responsável quanto o contratante para fazer o pagamento. A responsabilidade se mantém mesmo se o contratante tiver bens que podem ser usados para pagar a dívida.

Garantias reais

Em suma, as garantias reais em operações de crédito são aquelas em que os bens tangíveis são penhorados. Como por exemplo: um bem móvel ou imóvel, que seja do devedor ou de um garantidor. Os principais tipos de garantias reais são:

• Financiamento bancário: é um compromisso contratual, no qual o banco emite uma carta fiança, que é usada para comprovação ao credor. Sendo assim, se o devedor não pagar, é o banco que paga, e pode buscar os seus direitos posteriormente.
• Alienação fiduciária: ela coloca um bem móvel ou imóvel como garantia de pagamento. Sendo assim, se o contratante não pagar pelo serviço de crédito ou imobiliário, a propriedade do bem se transfere ao credor.
• Penhor mercantil ou rural: a garantia se caracteriza como a submissão de um bem móvel quando não tem o pagamento da dívida. Neste caso, o bem pode ser mercadorias, máquinas e aparelhos que não sejam de fácil deterioração.
• Hipoteca: Por fim, a hipoteca é outra forma de garantia que usa um imóvel. Nesse caso, o devedor segue com o imóvel no seu nome, e a propriedade pode ser transferida ao credor se houver inadimplência.

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