Caixa oferece facilidades para alavancar financiamento imobiliário
Banco oferece taxas menores que as demais instituições.
Embora seja quase unanimidade, os cinco maiores bancos do Brasil acreditam que o crédito imobiliário vai desacelerar em 2022.
Apesar disso, a Caixa Econômica Federal tem buscado um crescimento maior do que em 2021 e uma das iniciativas da estatal para alcançar isso foi o lançamento de um amplo pacote para o setor em abril.
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Crescimento do financiamento imobiliário
De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), no ano passado, o financiamento imobiliário teve um crescimento de 46%, chegando a R$ 255 bilhões. Apesar de ter avançado, a Caixa teve redução na sua participação no mercado, indo de 69,3% para 66,5%. Em 2022, a meta da estatal é um crescimento de 20% no segmento.
Com esse objetivo, o banco intensificou o trabalho, o que resultou em um recorde no primeiro trimestre de R$ 34,4 bilhões em contratações, o que corresponde a 17,8% acima do valor contratado no mesmo período em 2021. Desse montante, R$ 21,4 bilhões foram efetuados pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE).
“O imobiliário continuará sendo a principal carteira da Caixa. Não faltarão recursos, e vamos continuar crescendo com recursos próprios”, afirmou Pedro Guimarães, presidente da Caixa.
Em abril, a Caixa anunciou um pacote de facilidades destinado ao financiamento à construção, com a reformulação do Plano Empresário – linha que contempla construtoras – além de medidas para compradores de imóveis, como a carência em financiamentos.
Taxas menores
Os bancos privados elevaram as taxas cobradas no financiamento imobiliário para repassar o custo da taxa Selic, que atingiu 12,75%, ao consumidor.
Até março, a Caixa estava fazendo o mesmo, mas a partir daí, começou a reduzir a taxa vinculada à poupança para a porcentagem máxima de 8,97% ao ano, enquanto nas demais instituições financeiras, o juro varia entre 9% e 10% ao ano.
A inadimplência na área imobiliária tem sido um desafio. Na Caixa, o número de clientes inadimplentes subiu 0,55 ponto porcentual em um ano.
Contudo, Pedro Guimarães afirma que esse aumento ainda não é motivo de preocupação e que a estatal por enquanto não tem acelerado a retomada de imóveis, pois a prioridade é ajudar o cliente.
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Imagem: rafapress / Shutterstock.com