Fim da bandeira vermelha na conta de luz deve reduzir cobrança em 6,5%
Na última quarta-feira (6), o presidente Jair Bolsonaro anunciou o fim da bandeira escassez hídrica. Em suma, a bandeira mais cara estava em vigor desde setembro de 2021. Assim, a partir do dia 16 de abril, a bandeira volta a ficar verde, e com isso deve haver uma redução na conta de luz dos brasileiros. Abaixo, confira todos os detalhes.
Fim da bandeira vermelha na conta de luz deve reduzir cobrança em 6,5%
De acordo com o governo, deve haver uma redução de 20% na conta de luz. Entretanto, os especialistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast afirmam que a queda deverá ser reduzida com os reajustes tarifários das distribuidoras que serão estabelecidos ao longo de 2022.
A PSR, maior consultoria de energia do País, diz que em média, os reajustes serão de 15%. Sendo assim, computados os aumentos tarifários em 2022, a redução média na conta de luz será de 6,5%. Além dos efeitos positivos para os consumidores, o fim da bandeira extraordinária deve desacelerar a inflação em maio.
Em suma, a bandeira escassez hídrica trazia uma cobrança adicional na conta de luz. Ou seja, a cada 100 quilowatts-hora (kWh), o consumidor pagava R$ 14,20. E embora Bolsonaro diga que é graças a ele a redução, o fim da tarifa de escassez hídrica estava prevista para valer até abril desde a sua criação.
Conforme o gerente de Preços e Estudos de Mercado da consultoria Thymos Energia, Gustavo Carvalho, já era possível suspender a cobrança mais cara da conta de luz há alguns meses. Isso se deve, pelo aumento significativo das chuvas pelo Brasil. Nos últimos meses, o governo limita a quantidade e o valor das usinas térmicas em operação.
Carvalho explica que “O propósito das bandeiras tarifárias é sinalizar o custo do despacho térmico. Como o custo agora é menor, não faz sentido manter uma bandeira”. Além disso, ele afirma que em julho, agosto e setembro, deve ser acionada a bandeira amarela na conta de luz.
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Imagem: TanitJuno / Shutterstock.com