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Flapper: Uber dos jatinhos privados agora permite parcelamento em voos compartilhados

A Flapper pretende democratizar a aviação executiva no país com o conceito de economia compartilhada. Por isso, ela é conhecida como “Uber dos jatinhos privados”, sendo que ainda liberou uma nova opção de pagamento. Os clientes podem parcelar as compras no app em até 3 vezes nos cartões de crédito Visa, Mastercard e Elo.

Flapper: Uber dos jatinhos privados agora permite parcelamento em voos compartilhados

A “Uber dos jatinhos” quer ampliar a funcionalidade para voos fretados, que correspondem atualmente a mais de 50% de seu negócio. É a primeira vez que uma empresa de táxi aéreo executivo no Brasil oferece a opção de parcelamento das passagens.

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A ideia foi inspirada, segundo o CEO da Flapper, Paul Malicki, devido a crise no mercado de táxi aéreo e pelas próprias pesquisas realizadas com clientes premium da empresa. Até porque um estudo realizada pela startup com uma empresa de e-commerce mostrou que até 60-70% dos clientes que compram artigos de luxo mais caros acabam optando pelo parcelamento.

“O parcelamento é algo cultural do brasileiro, até mesmo para a classe média alta e para clientes AAA”, diz. A estratégia de trazer uma opção conhecida de pagamento, além de impulsionar as vendas, também visa aproximá-los da aviação executiva. “Nosso maior desafio é educar as pessoas sobre os jatos privados. Muitos passageiros ainda desconfiam se é seguro ou se tem um valor acessível”, afirma Malicki.

O plano da “Uber dos jatinhos” é triplicar as receitas, em 2018, para 6 milhões de reais. Além disso, aumentar o número de clientes pagantes dos atuais dois mil para cinco mil até o fim de 2018. “Apenas para o feriado de 7 de setembro, já temos seis jatos completamente cheios reservados para ir à Angra dos Reis, no Rio”, afirma o CEO.

Ampliação dos destinos

Além disso, a empresa adota a estratégia de ampliação dos destinos para conseguir atingir os objetivos. Ou seja, a startup aposta em aeroportos que estão fora do mainstream, em regiões que são bastante procuradas pela classe média alta ou público AAA. “Vamos começar a operar em Paraty (RJ) em outubro, e em Pampulha, Belo Horizonte (MG), em novembro. A demanda deve ser bem alta para esse segundo destino, já que o aeroporto de Confins, que atende a capital mineira, fica muito longe do centro”, diz Malicki.

Programa de fidelidade

A Flapper, segundo o CEO, disse à Exame que pretende lançar um programa de fidelidade até o fim deste ano. “Estamos pensando ainda nos modelos, mas a ideia é dar de presente assentos em voos compartilhados para quem fretar um jato, por exemplo. Quanto mais você usa nossos serviços, mais você ganha”, diz. “Não existe nenhuma empresa de aviação executiva hoje no país que ofereça um programa de fidelidade estruturado aos seus passageiros. Vamos ser novamente pioneiros.”

Parceria com a Elo

Somado a isso, a Flapper firmou uma parceria com a Elo, holding de pagamentos que foi criada em 2010 por Bradesco, Banco do Brasil e Caixa, para oferecer uma promoção aos clientes de alta renda da companhia. Ou seja, o cliente que agendar voos através do app entre 6 de agosto e 30 de setembro contará com desconto de 50% no valor do trajeto.

“A Elo é uma empresa jovem e que se preocupa bastante com a experiência dos clientes. Queremos ser a bandeira que oferece os melhores benefícios, e sabemos que o segmento de viagens é crucial”, diz Felipe Maffei, diretor de produtos da Elo. “Os clientes de classe média alta ou alta renda representam cerca de um quinto da nossa base atual de clientes e sabemos o quão exigentes eles são, por isso sempre buscamos firmar boas parcerias para agradá-los.”

“Na era da economia compartilhada, a proposta de valor da Flapper é interessantíssima e vai de encontro aos nossos objetivos. A empresa tem conseguido democratizar um segmento que antes era tão restrito e, assim, levar um serviço exclusivo e de qualidade a mais pessoas”, completa o diretor da Elo.

Como funciona a Flapper: o Uber dos jatinhos

O usuário que pretende viajar, entra no app e coloca a partida e o destino, o número de assentos, o período da viagem e o melhor horário para os voos. Com essas informações, a startup mostra as aeronaves disponíveis e detalhes de modelos, horas e preços como um marketplace comum. Todos os jatinhos e helicópteros são de empresas regularizadas de transporte aéreo comercial privado.

Assim como ocorre no Uber, o cliente pode escolher um assento de um voo já compartilhado com outras pessoas, com preços médios de 680 a 750 reais. Também há possibilidade de fretar uma aeronave só para si, que custa cerca de 9.450 a 15.885 reais. A média no mercado é de 13 mil reais e os valores considerados são de uma viagem de São Paulo ao Rio de Janeiro.

O maior diferencial não é o preço, mas a experiência do usuário. Até porque há uma diversidade de aeronaves (112 aviões e helicópteros disponíveis, de 30 modelos). Além disso, há possibilidade de fretamento, vender assentos ociosos de sua aeronave pela própria plataforma. A Flapper, no modelo compartilhado, possui uma margem de 20%. Já na contratação individual, a comissão fica de 3 a 5%.

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Fonte: Exame.