Foi demitida e descobriu que estava grávida? Entenda seus direitos
Foi demitida e descobriu que está grávida? Descubra seus direitos, conheça a estabilidade e garantia de emprego.
Em um país como o Brasil, em que a maioria das mulheres faz parte da força de trabalho, um tema que gera bastante dúvida e preocupação é a questão da demissão durante a gestação. Apesar de a Constituição Federal garantir a estabilidade no emprego para as gestantes, muitas vezes não se cumpre essa proteção, gerando angústia e incerteza para a futura mãe.
Se você sofreu demissão e descobriu que está grávida, é fundamental entender que a legislação brasileira garante a estabilidade no emprego desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Isso impede que a empresa te dispense sem justa causa durante esse período.
Além disso, você tem direito à licença-maternidade, sendo de 120 dias, podendo ampliar em situações especiais. Buscar orientação jurídica é essencial para assegurar seus direitos e proteger sua saúde e a do seu bebê.
Demissão de grávidas é ilegal no Brasil
O Artigo 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988 estabelece que é proibido dispensar de forma arbitrária ou sem justa causa a empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
Para assegurar seus direitos, é importante buscar orientação jurídica e, se necessário, recorrer à Justiça do Trabalho para obter a reintegração ao emprego e receber os salários e benefícios a que tem direito. A gestação é um momento especial que requer cuidados, portanto, é essencial agir com assertividade para garantir a proteção legal durante a gestação.
Direitos da gestante demitida
Assim, a demissão de gestantes é nula de pleno direito. Isso significa que a trabalhadora tem direito à reintegração ao trabalho e ao recebimento dos salários e demais direitos trabalhistas que deixou de receber durante o período de afastamento.
Então, esses direitos incluem salário-maternidade, 13º salário, férias, adicionais legais, participação nos lucros e resultados da empresa, entre outros.
O que fazer após a demissão
Se sofreu uma demissão e depois descobriu que estava grávida, é importante agir prontamente para garantir seus direitos. O primeiro passo é informar a situação à empresa por escrito e solicitar sua reintegração. Faça um requerimento formal e peça um protocolo de entrega para comprovar o envio.
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Se a empresa se recusar a reintegrá-la, busque imediatamente a Justiça do Trabalho para fazer valer seus direitos. Recomenda-se contratar um advogado para auxiliá-la nesse processo. Caso não tenha condições financeiras, é possível recorrer à Defensoria Pública para obter assistência jurídica gratuita. Lembre-se, é importante que respeitem seus direitos, e a lei está do seu lado para protegê-la durante a gestação.
Imagem: boristrost / pixabay.com