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Fraude em fundo de investimentos: PF e CVM investigam grupo suspeito de deixar rastro de prejuízo

Grande operação liderada pela CVM e pela PF está investigando fraude em fundo de investimentos. Saiba mais sobre os detalhes!

A Operação Minuano, conduzida pela Polícia Federal (PF) com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tem como alvo um grupo suspeito de fraudar fundos de investimentos, causando prejuízos expressivos aos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) de servidores públicos em vários estados do Brasil.

O desdobramento da investigação, iniciada a partir da Operação Gatekeepers em 2018, revelou que o grupo teria captado e desviado cerca de R$ 239 milhões. Isso ocorreu em 69 RPPS em estados como Maranhão, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Amapá, Paraná, Ceará, Minas Gerais, São Paulo, Pará e Rio Grande do Sul.

Ação da CVM investiga fraude em fundo de investimentos

A ação da PF abrange 27 mandados de busca e apreensão em várias cidades. Dessa forma, incluem Novo Hamburgo, Portão, Canela, Porto Alegre e Canoas, no Rio Grande do Sul. Além disso, Londrina e Cambé no Paraná e São Paulo e Rio de Janeiro.

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Já estão sendo executadas medidas cautelares, como bloqueio de contas e ativos e suspensão de atividade financeira. Assim, totaliza R$ 451 milhões, para impedir que os responsáveis causem mais danos aos RPPS.

De acordo com a Polícia Federal, “A investigação teve início a partir de informações coletadas na Operação Gatekeepers (2018) e apurou que o grupo criminoso teria sido responsável pela captação e desvio de R$ 239 milhões de 69 Regimes Próprios de Previdência Pública.”, tudo isso nos estados já mencionados.

Sobre os crimes

Os crimes em questão incluem lavagem de dinheiro, manipulação de preços de ativos, negociação de títulos mobiliários sem lastro, gestão fraudulenta e temerária, falsidade ideológica contábil-financeira, apropriação indébita financeira, organização criminosa e estelionato financeiro.

Caso tais suspeitas se confirmem, os envolvidos podem enfrentar penas que ultrapassam 40 anos de reclusão. A investigação destaca ainda pagamentos indevidos a dirigentes dos RPPS por meio de consultorias vinculadas ao grupo, agravando a complexidade do esquema fraudulento.

Imagem: LALAKA / shutterstock.com