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Funcionário da Caixa Econômica pode ficar 8 anos preso por fraudar o Bolsa Família

Funcionário da Caixa Econômica Federal foi preso em flagrante, enquanto aplicava golpe do Bolsa Família; acompanhe o caso.

Nesta semana, a Polícia Federal (PF) prendeu um funcionário da Caixa Econômica Federal (CEF) em flagrante, envolvido com fraudes relacionadas à liberação de valores do Bolsa Família. Ele já estava sob investigação quando a PF chegou no local.

Assim, a atividade criminosa aconteceu com a colaboração da equipe especializada em segurança digital da própria instituição federal. O fato aconteceu no início do mês, em uma agência da Caixa na Zona Norte do Rio de Janeiro, no bairro Penha. Portanto, veja mais detalhes a seguir.

Em único saque, criminoso pode ganhar mais de R$ 1 mil

O indivíduo sob investigação foi flagrado no ato de modificar informações de login e efetuar retiradas de fundos de contas beneficiárias do programa Bolsa Família. Nesse sentido, vale ressaltar que os valores do programa social podem ultrapassar R$ 1 mil. 

Uma mão segurando um celular com o aplicativo do Bolsa Família aberto. Ao fundo, a tela de um computador com o site do programa aberto.
Imagem: Sidney de Almeida/shutterstock.com

Isso porque, além do valor mínimo de R$ 600, há os acréscimos de R$ 150 para crianças de até seis anos. Se, por exemplo, houver duas crianças no ciclo familiar contemplado, o benefício será no valor de R$ 900.

Além disso, há o adicional de R$ 50 para grávidas e pessoas entre 7 e 18 anos. Ademais, cada integrante não pode receber menos de R$ 142, portanto, numa família com 8 pessoas, o valor do benefício é de R$ 1.136.

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Agente da Caixa pode receber 8 anos de prisão

Desse modo, o prejuízo causado pelo agente da Caixa detido não foi informado. As investigações e a detenção foram conduzidas pela Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Cibernéticos, da Polícia Federal. 

A prisão em flagrante resultou em uma prisão preventiva na audiência de custódia, que aconteceu no Rio de Janeiro. Atualmente, ele se encontra no sistema prisional, onde ficará detido até o julgamento, enfrentando acusações de furto mediante fraude, crime passível de uma pena máxima de até 8 anos de prisão.

Imagem: Sidney de Almeida/shutterstock.com