Funcionários do YouTube entram em greve; descubra o motivo
Equipe que trabalha no streaming de música resolveram acionar o sindicato contra a grande marca pertencente ao Google
Funcionários que trabalham para o YouTube resolveram entrar em greve contra a empresa. Os cerca de 40 trabalhadores que atuam no setor do streaming musical da marca, o YouTube Music, afirmaram que o principal motivo da paralisação é por “práticas trabalhistas injustas”.
O que irritou os trabalhadores foi que a Cognizant, empresa contratada pela Alphabet que cuida de assuntos envolvendo funcionários, comunicou a equipe que o trabalho passaria a ser presencial. Todavia, as pessoas foram contratadas remotamente e nem todas moram na cidade da sede da empresa, em Austin, no Texas, Estados Unidos.
Sindicato no Youtube
Segundo o portal Engadget, após o comunicado, os trabalhadores votaram pela sindicalização, sendo representados pelo sindicato Alphabet Works Union-CWA (AWU-CWA). Diante disso, também resolveram contar com o Conselho Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB) para serem reconhecidos como “empregados conjuntos” pela Cognizant e pela Alphabet.
Desse modo, esperam que a empresa negocie com base nas leis trabalhistas dos Estados Unidos. Segundo a Cognizant, os planos para retornar ao trabalho presencial foram anunciados em dezembro de 2021.
Em comunicado, a companhia relatou que “respeita o direito de nossos associados de discordarem de nossas políticas e de protestar contra elas legalmente. No entanto, é decepcionante que alguns de nossos associados tenham optado por entrar em greve devido a uma política de retorno ao escritório que lhes foi comunicada repetidamente”.
A formação de um sindicato que representasse a classe trabalhadora de todas as esferas do Google aconteceu no começo de 2021, quando 200 funcionários buscaram a sindicalização.
Apesar de a atual greve dos funcionários do YouTube Music ser a primeira com exigências trabalhistas, em 2018, cerca de 20 mil funcionários do Google, espalhados em 50 escritórios, realizaram uma paralisação em respostas a empresa ter o hábito de negociar com executivos acusados de má conduta.
Imagem: AngieYeoh/shutterstock.com