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Interesse por renda variável cai e fundos de renda fixa captam 10 vezes mais

A 4ª alta da Selic e as incertezas da economia fazem o investidor voltar a sua atenção à renda fixa

De acordo com os dados da Economática, a captação líquida em agosto dos fundos de ações foi de R$ 4,2 bilhões, na qual os gestores independentes captaram R$ 3,75 bilhões. Isso representa um 89,2% do total. No mesmo período, os fundos  de renda fixa tiveram uma captação líquida de R$ 44,8 bilhões. As gestoras de recursos independentes captaram R$ 2,92 bilhões, o que representa R$ 6,5% do total. Com isso, houve um salto superior a 10 vezes (1.066%), na captação líquida dos fundos em renda fixa, ante ao saldo dos fundos em ações no mesmo período. 

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Interesse por renda variável cai e fundos de renda fixa captam 10 vezes mais

A renda fixa voltou ao centro da atenção do mercado. Inclusive, com a alta da Selic, até mesmo os investidores que demonstram interesse pela renda variável acabam mais atraídos por fundos e títulos de renda fixa. A 4ª alta consecutiva da Selic, que atualmente está em 5,25% ao ano, assim como as incertezas da economia, fazem o investidor voltar a sua atenção à renda fixa. 

Além disso, a pesquisa feita pela XP Investimentos com os seus assessores e clientes na última semana de agosto, corrobora com esse dado. Em suma, a pesquisa mostra que o número de investidores (16%), que se interessa em aplicar o seu dinheiro na renda variável, caiu 20 pontos percentuais. 

No mesmo período, percebeu-se um aumento na quantidade de pessoas (36%) que desejam diminuir a sua carteira de investimentos na renda variável: 25 pontos percentuais. Apesar de haver muito investidor que está a migrar para a renda fixa, a maioria (46%), quer manter os seus recursos na renda variável. 

Por fim, as classes de ativos que mostraram mais interessados foram, os investimentos internacionais (70%), e o tesouro direto e renda fixa (65%). Posterior a isso, há os fundos de renda fixa (40%), seguidos pelos fundos imobiliários (35%). Depois disso, há os fundos multimercado (27%), os fundos de renda variável (22%) e o ouro (9%). 

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Imagem: rafastockbr / shutterstock.com