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Saiba como identificar o golpe de bug do Pix em dobro

Promessa de dinheiro em dobro por conta de um bug de Pix? Cuidado!

De acordo com o Banco Central, até o mês de maio, o Pix já conta com mais de 254 milhões de chaves ativas. Com o grande crescimento, aumentam também os novos golpes. Recentemente, cibercriminosos têm divulgado um suposto bug do Pix, que promete dobrar o valor das transferências. Descubra aqui, como reconhecer o golpe. 

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Golpe de bug do Pix em dobro

O bug do Pix é falso. Entretanto, ele se baseia em técnicas de engenharia social, para enganar os brasileiros. Nas rede sociais, são postadas mensagens e vídeos apontando falhas em instituições financeiras e no Pix, que permitem esse bug.

Nessas mensagens e videos, cita-se que o usuário deve transferir a quantia que “supostamente” vai ser devolvida em dobro, para uma chave específica. Entretanto, isso na realidade é um golpe. 

Já em outros casos, os usuários do Pix afirmam que tiveram valores transferidos de suas contas para outras, sem que eles tenham efetuado a operação. Em Goiás e na Bahia, duas mulheres afirmaram que suas contas foram zeradas por criminosos. 

No primeiro caso, a mulher comenta ter perdido, em menos de 24 horas, R$ 65 mil. Já no segundo, o prejuízo foi de R$ 9,5 mil. Em ambas situações, as mulheres afirmam que não realizaram nenhuma transferência ou passaram dados para outras pessoas.

Inclusive, uma das vítimas afirma que o seu banco, o Nubank, confirma que a transferência foi feita através do celular cadastrado na conta. Entretanto, a vítima alega que não fez as transações. 

Embora ainda não se saiba completamente o que ocorreu nesses casos, existem dicas que podem ajudar a proteger os usuários do Pix. Dessa forma, pode-se evitar cair em golpes que usam o método de pagamento como isca.

Como identificar?

Alguns golpes do Pix fazem uso de técnicas antigas. Os criminosos usam um tema em alta, e com fácil adesão, tais como a Black Friday. Assim, aplicam técnicas para atrair vítimas. Dessa forma, o usuário deve sempre estar atento a algumas coisas, tais como:

  • Se a página do site de instituições bancárias e/ou de pagamentos é realmente oficial;

  • Além disso, deve-se observar se a comunicação foi feita por um meio oficial;

  • Lembre-se sempre que o envio dados pessoais, pode dar acesso ao Pix;

  • Além disso, deve-se cuidar se são solicitados “códigos de confirmação” por SMS;

  • Vale ressaltar, que é importante ver se os destinatários são pessoas conhecidas ou não;

  • Por fim, desconfie sempre que for necessário baixar algum programa ou documento no computador ou celular.

A partir da coleta de informações, os golpistas podem clonar contas de WhatsApp. Dessa forma, podem tentar acessar as instituições financeiras do usuário. Por isso, é imprescindível, acessar apenas sites e aplicativos oficiais. 

Por fim, o usuário pode usar camadas extras de segurança das instituições financeiras. Além disso, recomenda-se determinar um limite máximo para as transações realizadas pelo Pix, em cada uma das instituições em que possue chaves cadastradas. 

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imagem: rafapress / shutterstock.com