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Veja quais são os golpes mais comuns envolvendo engenharia social

Saiba também como se proteger para não cair nesse tipo de fraude

Com a facilidade trazida pelos aplicativos e bancos digitais, hoje em dia ninguém precisa mais ir em agências bancárias para pagar as contas do mês ou fazer transferências de dinheiro. É tudo fácil, ao alcance da mão, com algumas alguns cliques. Contudo, toda essa evolução também trouxe alguns perigos, como a aplicação de golpes.

Assim, cada vez mais pessoas têm sido vítimas de ataques usando engenharia social. Portanto, para descobrir do que isso se trata e saber como se proteger, confira a leitura a seguir!

O que é e como funciona a engenharia social?

Primeiro, vale explicar do que se trata a tal engenharia social. De maneira geral, o termo utilizado para golpes e ataques cibernéticos nos quais o criminoso usa técnicas de persuasão para convencer a vítima a clicar em links maliciosos, compartilhar informações pessoais ou de acesso à aplicativos. Provavelmente você conhece alguém que já passou por isso.

Desse modo, os golpes de engenharia social demandam interações entre a vítima e os golpistas. Em geral, elas acontecem por mensagem de texto ou e-mail, mas também são bastante compartilhadas por WhatsApp.

Outra forma de engenharia social é através do contato por telefone. Nesse tipo de abordagem os bandidos se passam por uma instituição pública ou privada e ligam para a vítima solicitando dados pessoais com finalidades diversas, como atualização cadastral ou desbloqueio de prêmios, por exemplo.

Veja quais são os golpes mais comuns envolvendo engenharia social

Com as informações em mãos, os bandidos fazem a festa, conseguindo acessar aplicativos de bancos, assumir o controle de seu WhatsApp e aplicar golpes também em seus contatos telefônicos. No Brasil, os golpes de engenharia social estão previstos na Lei de Crimes Cibernéticos, que entrou em vigor no ano de 2012.

Mas, quais são os golpes mais comuns envolvendo esse tipo de engenharia? É o que veremos agora. Confira!

Phishing

Nesse primeiro exemplo, os bandidos enviam um e-mail ou SMS para as vítimas contendo um link malicioso. Geralmente, as mensagens tentam reproduzir ao máximo uma interação real de uma empresa conhecida, com a finalidade de induzir o usuário desavisado a clicar e instalar algum programa.

Auxílio emergencial e FGTS

Durante a pandemia, muitos brasileiros recorreram a programas de renda como Auxílio Emergencial e Saque emergencial do FGTS. Porém, os bandidos também entrarão em ação nesse campo. Para isso, eles entram em contato com os beneficiários, se passando por órgãos do governo, e solicitaram dados pessoais que foram usados para invadir o aplicativo de pagamento Caixa Tem.

Atualização cadastral

Outro tipo de golpe muito comum. Nesse caso, uma pessoa te liga ou manda mensagem se passando por uma instituição confiável, e solicita seus dados pessoais para uma atualização cadastral. Pode parecer inofensivo, mas com esses dados os golpistas conseguem invadir seus aplicativos e contas online e roubar informações confidenciais.

Problemas no sistema

Esse golpe é bem parecido com o anterior, mas dessa vez o golpista reporta que algum serviço que você utiliza está com uma falha de segurança. Na sequência, ele orienta a vítima a clicar em algum link para resolver o problema.

Promoção falsa

Você já recebeu alguma mensagem de empresa informando que você ganhou uma promoção e que precisa passar um código que vai receber por SMS para desbloquear o prêmio? Então… esse é mais um tipo famoso de golpe. Com esse código, os bandidos conseguem acessar seus aplicativos remotamente, e desabilitam o seu dispositivo.

Já no caso do WhatsApp, os bandidos podem enviar mensagens para os contatos telefônicos solicitando transferências bancárias. A famosa tática do “Ei, tive um problema e vou precisar de um dinheiro, te pago amanhã!”.

Como se proteger de golpes? Confira as dicas

Por fim, para se proteger de golpes assim, existem algumas dicas. Primeiramente, nunca abra e-mails e mensagens de remetentes desconhecidos, e sempre desconfie quando for preciso clicar em qualquer link. Além disso, ative os mecanismos de dupla verificação em todos os seus aplicativos, evite logar no WiFi de lugares públicos e NUNCA preencha suas informações em sites desconhecidos.

Se estiver com dúvidas sobre a veracidade do contato de uma empresa, entre em contato pelos canais oficiais e questione se aquela mensagem ou contato foi realmente feito pela instituição. E nunca passe seus dados pessoais por telefone – nenhuma instituição, principalmente bancos, solicitam informações assim. Enfim, não passe códigos recebidos por SMS para outras pessoas e nem baixe aplicativos desconhecidos ou com nota baixa nas lojas oficiais.

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Imagem: metamorworks / shutterstock.com