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Golpes virtuais com Pix podem aumentar nos próximos anos; entenda

Os golpes virtuais são uma das maiores ameaças mundiais para economias e serviços bancários digitais como o Pix. Entenda!

De acordo com o Relatório de Riscos Globais, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial em janeiro, a cibersegurança entra na lista das cinco maiores ameaças globais para as economias nos próximos dois anos com o aumento dos golpes virtuais.

Dessa forma, o relatório destacou a crescente incidência de ataques cibernéticos em todo o globo, com os sistemas bancários sendo particularmente visados. Com isso, o Pix também se torna alvo de criminosos. Continue a leitura!

Golpes virtuais ameaçam serviços bancários digitais e a cibersegurança

Mulher lamentando ter caído em golpe virtual.
Imagem: fizkes / Shutterstock.com

Ferramentas comuns de transação financeira como o Pix, um serviço brasileiro de transações instantâneas liquidadas em tempo real, também tornou-se alvo de golpes virtuais. Logo, isso se dá conforme ocorre uma internacionalização dos malwares.

Segundo um relatório produzido pela Apura Cyber Intelligence, há um aprimoramento constante desses softwares maliciosos, em particular para atacar plataformas móveis como aplicativos bancários. Um dos tipos de ciberataques identificados pelos especialistas é conhecido como o “golpe da Mão Fantasma”.

Saiba mais sobre essa fraude

Nesse golpe virtual, o fraudador envia uma mensagem à vítima pedindo que clique em um link para uma atualização de aplicativo ou participação em uma promoção. Ao clicar no link, há a instalação de um aplicativo de forma automática no celular da vítima, permitindo ao fraudador acesso remoto aos dados do dispositivo.

Portanto, esse golpe virtual é ligado à engenharia social, em que o remetente se passa por uma pessoa ou entidade conhecida ou confiável.

Medidas de proteção

Especialistas em segurança cibernética recomendam medidas básicas de segurança para evitar cair neste tipo de golpe virtual: não clicar em links suspeitos, evitar anotar senhas no celular e manter os aplicativos atualizados a partir de fontes oficiais. Assim, isso os protege contra brechas de segurança.

Ademais, o relatório da Apura Cyber Intelligence também faz referência à criação de trojans bancários especificamente projetados para explorar o aumento de transações em tempo real. Entre eles estão Prilex, BrasDex e GoatRat. Disfarçados de programas comuns, esses softwares maliciosos, também conhecidos como cavalos de Troia, têm capacidade para infectar um dispositivo.

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Portanto, embora o uso de aplicativos bancários e a realização de transferências via Pix possam aumentar a vulnerabilidade a ciberataques, a adoção de medidas preventivas e a permanente atualização dos sistemas de segurança podem garantir uma transação segura e eficaz.

Imagem: fizkes / Shutterstock.com