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IFI faz alerta sobre receita e despesas do Governo; projeções para 2023 e 2024 seguem

IFI lança relatório que traz dados das despesas e receitas do Governo Federal para 2023 e 2024. Clique e veja os resultados!

Segundo informações da Instituição Fiscal Independente (IFI), as receitas e despesas do Governo Federal deste ano tiveram pequenas mudanças em suas projeções. Os dados são do Relatório de Acompanhamento Fiscal, divulgado em setembro deste ano.

Assim, algumas das projeções tiveram melhora – e outras se mantiveram da maneira que já estavam. Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, a estimativa é de crescimento de 2,97%, enquanto a inflação pelo IPCA chegaria em 5,11%, com o dólar em R$ 5,08. Para o déficit primário, houve melhora: de -1,07% para -1,04%.

Saiba mais sobre as projeções da IFI para o ano de 2024

Imagem de um cofre em formato de porco e uma bandeira do Brasil ao fundo
Imagem: rafastockbr / shutterstock.com

Já para o ano de 2024, as previsões seguem as mesmas: PIB em +1,22%, IPCA em 2,84% e câmbio em R$ 5,15. Sobre os resultados primários, o PIB sofrerá uma queda para -0,97% (antes em -1,04%.). Porém, além disso, o relatório tratou mais sobre as despesas do Governo Federal.

Para a IFI, houve um aumento significativo no gasto público, principalmente para despesas pessoais, em encargos e em previdência, Bolsa Família, Fundeb e outras. Segundo o texto do relatório, “soma-se isso a retomada da vinculação às receitas do orçamento da saúde e da educação (…) [que] devem ter crescido 5,1%, em termos reais, no período de janeiro a setembro em relação a 2022”.

Instituição ainda se preocupa com queda na arrecadação

Além dos dados informados nas projeções, uma preocupação da IFI é a queda nas receitas e aumento nas despesas – em comparação ao equilíbrio que o governo gostaria de implementar. Porém, conforme o relatório, a queda no desempenho das receitas associa-se ao efeito fiscal da diminuição da inflação.

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Por fim, elencaram também outros motivos: baixa nos preços das commodities, à queda no recolhimento da IRPJ e da CSLL, além de outros ajustes na reforma tributária.

“Para quem precisa aumentar a arrecadação bem além do patamar atual no próximo ano, trata-se de um cenário desafiador. A atual trajetória de receitas e despesas não é convergente com a meta de zerar o déficit primário em 2024”, garante o relatório.

Imagem: rafastockbr / shutterstock.com