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Imposto de Renda: como a extinção da dedução do INSS de empregadas domésticas afeta os empregadores?

Saiba como a extinção da dedução do INSS de empregadas domésticas afeta os empregadores no Imposto de Renda!

Em 2020, observou-se uma mudança significativa na maneira como os empregadores de empregados domésticos no Brasil lidam com suas obrigações fiscais. A extinção da possibilidade de deduzir os pagamentos ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por empregados domésticos no cálculo do Imposto de Renda (IR) alterou os deveres tributários dos empregadores.

Essa política havia sido um instrumento para incentivar a formalização desses trabalhadores, equilibrando o cenário de empregos e os benefícios fiscais. Porém, a revogação deste benefício trouxe consigo uma série de consequências para os empregadores domésticos em todo o país. Continue a leitura!

Quais os efeitos da eliminação da dedução do Imposto de Renda?

Imagem de um celular deitado sobre cédulas de 100 reais e 50 reais. Na tela do celular, aparece o logotipo da Receita Federal, responsável pela cobrança do Imposto de Renda
Imagem: rafapress / Shutterstock.com

Com a eliminação dessa dedução do IR, muitos empregadores enfrentam agora um impacto financeiro direto. Estima-se que o custo adicional possa chegar a R$ 1.412 para cada empregador, afetando assim, aproximadamente 2 milhões de pessoas em todo o Brasil.

Esse aumento nos tributos devidos pode levar a reconsiderações sobre a manutenção de empregados domésticos de maneira formalizada, correndo-se o risco de retrocesso aos avanços obtidos nas últimas décadas no que tange a formalização desses profissionais.

Saiba mais sobre o impacto dessa decisão

Apesar da extinção da dedução por empregado doméstico no IR, os empregadores ainda podem aproveitar outras categorias de dedução permitidas pela legislação tributária brasileira. Isso inclui despesas médicas, educação e pensão alimentícia, que podem ser estratégias valiosas para aliviar a carga tributária.

No entanto, é fundamental buscar orientação de um profissional da área tributária para compreender as nuances dessas possibilidades e como elas se aplicam a cada situação particular. A longo prazo, a principal preocupação é que a revogação dessa dedução do IR possa desestimular a formalização dos empregados domésticos.

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Por fim, a medida, que originalmente promovia a formalização ao oferecer benefícios fiscais aos empregadores, agora pode ter o efeito inverso. Sem o incentivo da redução de custos tributários, empregadores podem optar por relações de trabalho informais, o que representaria um retrocesso em termos de direitos trabalhistas e previdenciários para esses trabalhadores.

Imagem: rafapress / Shutterstock.com