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Inadimplência de março encosta em recorde da pandemia, segundo a Serasa

Antes disso, o maior número de inadimplência havia acontecido em abril de 2020.

De acordo com o Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas, elaborado pelo Serasa, a inadimplência do mês de março quase bateu o recorde da pandemia. Assim, o número de brasileiros com alguma dívida chegou a 65,6 milhões em março. Antes disso, o maior número de inadimplência havia acontecido em abril de 2020. Na época, eram cerca de 65,9 milhões de pessoas devendo. Então, para saber mais, confira a seguir.

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Com isso, de acordo com a Serasa, um dos motivos para o aumento do endividamento é a alta da inflação. Além, é claro, de um crédito mais caro devido ao aumento de juros. Em março, por conta disso, o número de endividados subiu 0,81% na comparação mensal. A gerente da plataforma Serasa Limpa Nome, Aline Maciel, afirmou que a inadimplência está em alta desde dezembro.

Desse modo, entre os principais motivos da adimplência estão as dívidas com bancos e cartão de crédito. Nesse sentido, são 28,17% das dívidas tomadas desta forma. Em seguida, vêm as contas básicas, como água, luz e gás, com um total de 23,21%. Segundo outra pesquisa, feita pela CNC, o endividamento brasileiro encerrou o primeiro trimestre na maior proporção em 12 anos.

Por fim, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) de março também mostrou dados parecidos com o Serasa. Nela, o percentual de famílias com dívidas a vencer alcançou 77,5% em março. Esse é o maior valor já apurado. Já outros 10,8% dos entrevistados informaram que não terão condições de pagar esses débitos.

Para o IBGE, a taxa de desemprego elevada, de 11,2%, nos meses de dezembro de 2021 e janeiro e fevereiro deste ano, também contribuiu para o aumento da inadimplência.

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Imagem: Perfect Angle Images / Shutterstock.com