INCC-M desacelera em novembro; entenda
INCC-M apresenta variação de 0,10% neste mês. Entenda aqui os segmentos desse índice o que esse número representa!
O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou uma variação de 0,10% no mês de novembro. Sendo assim, evidenciando uma desaceleração leve em comparação ao aumento de 0,20% verificado no mês anterior.
Esta suave moderação reflete-se no acumulado do ano, apresentando um crescimento de 3,05%, enquanto nos últimos 12 meses, a variação alcança 3,33%. Ademais, comparativamente a novembro de 2022, quando o índice subiu 0,14% no mês, a situação atual revela uma discreta oscilação.
No mesmo período do ano passado, o índice evidenciava um aumento de 9,44% em 12 meses. No que tange aos componentes do índice, a parcela referente a Materiais, Equipamentos e Serviços apontou um quadro distinto.
Componentes do INCC-M
O segmento de Materiais, Equipamentos e Serviços demonstrou uma queda, passando de 0,14% em outubro para -0,12% em novembro. Em contrapartida, o índice associado à Mão de Obra registrou um aumento de 0,42% em novembro, comparado à variação de 0,29% no mês anterior, outubro.
Dentro do agrupamento de Materiais, Equipamentos e Serviços, o componente de Materiais e Equipamentos apresentou uma variação de -0,17% em novembro, indicando uma redução em relação aos 0,07% observados no mês anterior.
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Notavelmente, três dos quatro subgrupos componentes apontaram um decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para “materiais para instalação”, cuja taxa passou de 0,12% para -1,24%. Já a variação relativa a Serviços diminuiu de 0,79% em outubro para 0,39% em novembro.
Variações por capitais do Brasil
Neste contexto, é notável o significativo recuo na taxa do item “aluguel de máquinas e equipamentos”, que passou de 1,47% para 0,32%. No que diz respeito à Mão de Obra, a taxa de variação foi de 0,42% em novembro, um incremento em relação ao índice de 0,29% observado em outubro.
Ao analisar as variações por capitais, observa-se uma desaceleração em Brasília, Belo Horizonte, Recife e Porto Alegre. Em contrapartida, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo surpreenderam com um aumento em suas taxas.
O dados do INCC-M refletem um panorama de relativa estabilidade com algumas oscilações, sugerindo uma análise cautelosa do cenário da construção civil, especialmente em relação aos custos envolvidos, que demandam atenção diante das nuances apresentadas nos diversos segmentos que compõem esse índice.
Imagem: megaflopp / shutterstock.com
