Indicador de Incerteza Econômica apresenta resultado favorável com o encerramento de 2023; confira
Indicador de Incerteza Econômica do FGV IBRE chega ao final de 2023 com o segundo melhor resultado do ano.
O Indicador de Incerteza da Econômica (IIE-Br) registrou queda de 3,4 pontos no último mês de dezembro. Com isso, chegou a 107 pontos, ficando abaixo dos 110, limite de incerteza elevada. Desse modo, o índice do FGV IBRE encerra o ano com resultado favorável para a economia.
No período analisado, um dos componentes apresentou queda significativa, enquanto o outro avançou em comparação com o mês anterior. Vale lembrar que o índice é composto por Mídia e Expectativa.
No comparativo ao longo de 2023, o resultado referente ao mês de dezembro de incerteza econômica teve o segundo melhor resultado do ano. Isso porque em julho, registrou o menor patamar, chegando a 103,5 pontos.
Componentes do indicador de Incerteza Econômica
O componente de Mídia do indicador de Incerteza Econômica apresentou queda de 4 pontos, para 108,2 pontos. Sendo assim, contribuiu negativamente com 3,5 pontos para a evolução do índice. Já o componente de Expectativas registrou alta de 0,4 ponto, para 99,2 pontos, influenciando de forma amena e positiva com 0,1 ponto para o resultado final do IIE-Br.
IIE-Br Mídia se baseia na frequência de notícias com menção à incerteza nas mídias impressa e online. O IIE-Br Expectativa, por sua vez, se constrói a partir da média dos coeficientes de variação das previsões dos analistas econômicos, reportados na pesquisa Focus do Banco Central.
O que diz a economista?
Sobre o resultado de dezembro do Indicador de Incerteza Econômica, Anna Carolina Gouveia, economista da FGV IBRE afirma que:
“O resultado é reflexo da combinação de um quadro econômico resiliente, apesar dos sinais de desaceleração, e de menores ruídos políticos e fiscais no país, para esse fim de ano. Ao longo de 2023, o IIE-Br experimentou níveis mais favoráveis de incerteza, chegando a registrar os menores níveis dos últimos quatro/cinco anos.”
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Em relação a este ano de 2024, a economista ressalta que ainda existe espaço para mais quedas. No entanto, a trajetória do indicador dependerá dos resultados positivos para a economia e do diálogo produtivo entre os diferentes setores.
Imagem: Ronnie Chua / Shutterstock.com