Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

A inflação no Brasil está em quase 6%, segundo o Banco Central

Apesar da baixa de projeção quanto a inflação, o Banco Central disse que ainda há a chance do indicador ficar acima do teto da meta da CMN.

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

No dia 28 de setembro, o Banco Central do Brasil (BCB) revisou a taxa de inflação para 2022. A partir disso, a instituição projetou o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 5,8% para este ano. As informações estão descritas no Relatório Trimestral de Inflação.

Anterior a esse relatório, do mês de junho de 2022, o Banco Central estimava a inflação em 8,8% para este ano. Abaixo, confira os detalhes do novo documento.

Projeção da inflação para 2022 passa por revisão

Em suma, no mais recente documento sobre a inflação, o BC afirmou que, no relatório anterior, ainda não haviam sido tomadas as medidas de desoneração de impostos. Recentemente, o combustível, energia elétrica e telecomunicações, tiveram uma delimitação nos seus impostos.

De acordo com o documento sobre a inflação, “Estima-se que os efeitos já sentidos até agosto expliquem a maior parte da discrepância entre esse cenário e o que veio a se concretizar. Combustíveis e energia exerceram, por larga margem, as principais contribuições para o desvio da projeção”.

Além disso, apesar da baixa de projeção quanto a inflação, o BC relatou que ainda há a chance do indicador ficar acima do teto da meta do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Conforme o documento, “Em termos de probabilidades estimadas de a inflação ultrapassar os limites do intervalo de tolerância, destaca-se, no cenário de referência, a redução da probabilidade de a inflação ficar acima do limite superior em 2022, que passou de próximo de 100% no Relatório anterior para cerca de 93% neste Relatório“.

Neste ano, a metal central da inflação é de 3,5%, com intervalo superior máximo de 5%. Para chegar a meta, a instituição aumenta ou diminui a taxa básica de juros, a Selic. Dessa forma, pretende estimular ou desestimular o consumo. O menor consumo, por exemplo, desacelera a atividade econômica e segura o ritmo de alta da inflação.

Imagem: Vergani Fotografia/shutterstock.com