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Influenciadores de finanças: qual é o real impacto das redes na hora de investir?

É importante destacar que a maioria dos influenciadores de finanças fala sobre investimentos de modo geral. Isso porque, para indicar o que investir, é preciso ter uma certificação especial, o que impede grande parcela desses criadores de conteúdo.

Na 4ª edição do Finfluence, que a ANBIMA realiza em parceria com o IBPAD (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados), mais uma vez realizaram o mapeamento dos influenciadores de finanças do país. O material destaca a existência de pelo menos 515 influenciadores da área no segundo semestre de 2022 e um total de 1.257 perfis nas redes sociais, somando Facebook, Instagram, Twitter e YouTube, sem contar o TikTok.

Não é novidade que o número de brasileiros investidores tem apresentado uma crescente. Mas será que isso tem a ver com os influenciadores de finanças? Afinal, qual o real impacto desses criadores de conteúdo na população?

Essas respostas podem ser encontradas na 6ª edição do Raio X do Investidor, relatório produzido em parceria entre a ANBIMA e o Datafolha. Desse modo, siga na leitura para saber mais sobre a relação entre influenciadores e a população que investe.

Influenciadores de finanças realmente influenciam o brasileiro?

Além do Raio X do Investidor, a ANBIMA também publicou, no mesmo período, a 4ª edição do levantamento Finfluence. Ambos os materiais revelam importantes dados referentes ao universo dos influenciadores de finanças.

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Com base nos relatórios, o criador de conteúdo sobre investimentos e finanças é hoje visto como uma bússola, principalmente para iniciantes, que fazem de seus conteúdos verdadeiras consultorias digitais. Outro ponto evidenciado é o fato de os materiais desses influenciadores abrirem espaço para a democratização da educação financeira.

Apesar disso, o perfil do investidor brasileiro ainda é majoritariamente conservador. Para o Raio X, 5.818 pessoas participaram da entrevista. Enquanto 38% dos respondentes economizaram e aplicaram em produtos financeiros em 2022, 60% desses seguiram por aplicações já existentes, e apenas 26% começaram com novas.

Influenciadores e o Crescimento do Conhecimento no Brasil

De acordo com a pesquisa, o brasileiro está sabendo mais sobre investimentos. No segundo semestre de 2022, o desconhecimento do assunto caiu de 72% para 60%. O resultado é também reflexo do acompanhamento dos conteúdos dos influenciadores de finanças. Para as classes D/E, os conteúdos das redes sociais são uma oportunidade de acessar a educação financeira.

Os influenciadores ainda não são a maior fonte de informação do assunto. Os assessores e gerentes, sites de notícias, amigos e parentes seguem sendo as fontes mais utilizadas. O maior impacto visto pelos influenciadores de finanças é nas Gerações Z e Millennials, sendo a 5ª fonte de informação preferida por esse público.

Saiba mais sobre a influência digital no mundo dos investimentos 

É importante destacar que a maioria dos influenciadores de finanças fala sobre investimentos de modo geral. Isso porque, para indicar o que investir, é preciso ter uma certificação especial, o que impede grande parcela desses criadores de conteúdo.

Na 4ª edição do Finfluence, que a ANBIMA realiza em parceria com o IBPAD (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados), mais uma vez realizaram o mapeamento dos influenciadores de finanças do país. O material destaca a existência de pelo menos 515 influenciadores da área no segundo semestre de 2022 e um total de 1.257 perfis nas redes sociais, somando Facebook, Instagram, Twitter e YouTube, sem contar o TikTok.

Imagem: DC Studio/ Shutterstock.com