INSS: perícias passarão a ser feitas por telemedicina; entenda
A fila do INSS é de cerca de 1,79 milhão de pessoas e a telemedicina será utilizada para agilizar o atendimento desses beneficiários. Veja!
Na última quinta-feira (27), o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT) afirmou que, a partir de 2024, a telemedicina deve ser implantada para perícias médicas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
A ideia de Lupi é de que a telemedicina seja utilizada por pessoas que moram longe das agências com peritos e também para quem têm dificuldade de deslocamento. A fila do INSS é de cerca de 1,79 milhão de pessoas que esperam por perícia médica ou por análise administrativa de seus processos.
Diante disso, neste mês, o governo lançou o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social (PEFPS) para reduzir o número de pessoas que aguardam por atendimento do INSS.
Fila do INSS
Atualmente, o tempo de espera da fila do INSS é dividido da seguinte forma:
- 0 a 45 dias: 36% dos pedidos;
- 46 a 90 dias: 24%;
- 91 a 180 dias: 27%;
- 181 a 365 dias: 11%;
- Mais de 365 dias: 2%.
Para o cumprimento do programa, Lupi afirmou ao g1, que está organizando a adesão voluntária dos servidores do INSS, que demandará, entre 2023 e 2024, R$ 129,9 milhões anuais para o pagamento de aqueles que decidirem participar do programa, que irá determinar metas de desempenho para o pagamento.
Prioridade no atendimento
Na segunda etapa do Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social, será feita uma priorização da fila. Dessa forma, dando início aos pedidos que estão esperando por mais tempo. Portanto, de acordo com Lupi, a prioridade será dada, por exemplo, a pessoas que estão esperando por atendimento há um ano.
No entanto, o ministro pondera que até dezembro, os 45 dias de espera previstos em lei serão alcançados. Assim, para estimular os médicos peritos a analisarem processos fora do horário de trabalho, será pago uma remuneração no valor de R$ 75,00 por perícia.
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