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Instituição financeira pede empréstimo de US$ 54 bilhões ao Banco Central

As movimentações da instituição financeira ocorrem após bancos dos Estados Unidos decretarem falência, gerando insegurança sobre o setor

A instituição financeira Credit Suisse pediu um empréstimo de US$ 54 bilhões, cerca de R$ 285 bilhões na cotação atual, ao Banco Central da Suíça, nesta quinta-feira (16). Nesse sentido, as movimentações ocorrem após dois bancos dos Estados Unidos decretarem falência, gerando insegurança sobre o setor bancário global. 

O órgão afirmou que irá contribuir com a empresa, contudo, não anunciou qual será o valor do crédito liberado. Após o anúncio, por volta das 2h30, as ações do banco suíço subiram 31%, sendo negociadas a 2,22 francos suíços. 

Banco Central da Arábia Saudita negou ajuda ao Credit Suisse

Antes do pedido, o Banco Central da Arábia Saudita, maior acionista do banco, havia negado ajuda ao Credit Suisse. Diante disso, as ações da instituição financeira caíram mais de 25%. 

Nesse sentido, de acordo com o presidente do Banco Nacional Saudita, Ammar al-Khudairy, a companhia não tinha “absolutamente nenhuma intenção” de continuar com os investimentos no Credit Suisse.

Dessa forma, com as declarações de al-Khudairy, o mercado reagiu demonstrando preocupação em meio à crise do Silicon Valley Bank (SVB). Após a fala, as ações do Credit Suisse caíram 30%, atingindo 1,55 franco suíço.

Colapso do Silicon Valley Bank gerou desconfiança no mercado

O SVB, corporação responsável por conceder empréstimos às maiores empresas de tecnologia do mundo, declarou falência na última sexta-feira (10), gerando desconfiança no mercado global com relação a outras instituições financeiras. 

Em meio ao processo e aos desdobramentos do caso, as bolsas de valores de diversas regiões do mundo foram afetadas nesta quarta-feira (15). Por exemplo, na Europa, as bolsas de Londres, Paris, Frankfurt, Milão e Madri caíram mais de 2%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones, S&P 500 e a Nasdaq operavam no vermelho. Inclusive o Ibovespa, o principal índice da B3, registrou uma queda de mais de 1%.

Imagem: artjazz/Shutterstock