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Juro do cartão rotativo chega ao maior patamar em 6 anos

Taxa média de juros do cartão de crédito rotativo cobrada pelos bancos avançou de um mês para o outro. Veja!

Segundo informações do Banco Central, a taxa média dos juros do cartão de crédito rotativo aumentou e chegou a 430,5% ao ano em março. Trata-se do maior patamar em 6 anos. No mês passado, a alíquota era de 417,4% ao ano. 

Vale ressaltar que a taxa de juros do cartão rotativo é a mais cara do mercado. Por isso, de acordo com analistas, este tipo de crédito deve ser sempre evitado pelos brasileiros. Ainda assim, em 2022, as contratações da modalidade registraram recorde.

Recentemente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alegou que planeja discutir a possibilidade de uma queda na taxa de juros do cartão de crédito rotativo com as instituições financeiras do país. Neste momento, o assunto está em debate entre os representantes da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos).

Cartão de crédito rotativo: como funciona?

O cartão de crédito rotativo é uma opção que permite ao titular do cartão pagar uma parte do saldo devedor do cartão e financiar o restante para o próximo mês. Quando um titular de cartão opta pelo rotativo, ele pode pagar uma quantia menor do que o valor total da fatura, mas a diferença é adicionada ao saldo devedor do próximo mês, acrescido de juros e outras taxas.

Os juros cobrados pelo rotativo são geralmente mais altos do que os juros de outras formas de empréstimo. Por essa razão, é recomendável usar o cartão de crédito rotativo apenas em casos de emergência ou quando você tem certeza de que pode pagar o saldo total na próxima fatura.

Taxa média de juros cobradas pelos bancos 

Ainda de acordo com dados do BC, a taxa média de juros cobrada pelas instituições financeiras brasileiras subiu de fevereiro para março e chegou a 44,3%. Também é o maior nível em anos. Mais especificamente, desde agosto de 2017.

Dentre as opções de operações disponíveis, veja como ficaram os juros no terceiro mês do ano. 

  • Operações com empresas: estável em 24,1%;
  • Operações com pessoas físicas: se manteve em 58,3%;
  • Cheque especial: caiu de 134,2% ao ano para 129,1% ao ano.  

Imagem: fizkes / shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital