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Juros de prefixados do Tesouro Direto sobem para até 13,62% com temor global de recessão

Na última semana, o mercado assistiu às decisões das taxas de juros nos EUA e na Europa. Confira os impactos no Brasil.

Na última sexta-feira (16), o mercado financeiro foi marcado pelos olhares dos agentes financeiros voltados para o exterior, em função do temor global de recessão no ano que vem. Durante a semana, o mercado assistiu às decisões das taxas de juros nos EUA e na Europa.

Nesse contexto, houve preocupação e aversão a risco, sobretudo em relação às decisões do Banco Central norte-americano, o Federal Reserve (Fed), e do Banco Central Europeu (BCE). Embora tenha ocorrido a desaceleração do movimento contracionista, ambos preservavam o tom conservador com relação à inflação.

Juros de prefixados no Brasil

Na bolsa de valores nacional, a B3, às 15h20 de sexta-feira (16), o Ibovespa operava em ritmo de queda, para 102 mil pontos. Enquanto isso, o dólar comercial acompanhava o movimento de perda, instalando-se no patamar de R$ 5,27.

Ao longo da semana, houve a desaceleração no ritmo contracionista das políticas monetárias ao redor do mundo e a situação política doméstica reverberando o mau humor dos investidores.

Nesse cenário, que reflete tensões acerca da realidade externa e apreensão com riscos fiscais nos horizontes da economia nacional, o mercado de títulos públicos operava com alta nas taxas durante a sexta-feira. 

Por volta das 15h24, os papéis prefixados com vencimento em 2025 apresentaram retornos de até 13,62% ao ano. No dia anterior, quinta-feira (15), o mesmo papel entregava um juro de 13,51% ao ano.

O mercado acompanhou a curva de juros futuros registrar elevações por mais uma semana. Isso porque a expectativa dos analistas embasa-se em um cenário de taxas elevadas por mais tempo.

Destaques do mercado financeiro brasileiro

Na última quinta-feira (15), o Banco Central divulgou, em relatório de inflação do quarto trimestre, uma revisão que eleva de 4,6% para 5% a estimativa do crescimento da inflação em 2023.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) decidiu, por sua vez, que a meta de inflação para o próximo ano é de 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%.

Imagem: Who is Danny/shutterstock.com