Líder de greve de caminhoneiros de 2018 promete “parar o Brasil”
Um dos grandes líderes da greve de caminhoneiros de 2018, Wanderlei Alves, chamado de Dedeco, afirma que o Brasil precisa parar para protestar. Em suma, isso se deve aos aumentos dos combustíveis anunciados no dia 10 de março pela Petrobras. A gasolina aumentou 18,8%, enquanto o diesel aumentou quase 25%.
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Líder de greve de caminhoneiros promete ‘parar o Brasil’
De acordo com Dedeco, “os caminhoneiros autônomos e os empresários de transporte têm que se unir e parar o país. Ninguém vai aguentar. As transportadoras que têm 500, mil caminhões, com milhares de funcionários para pagar, vão quebrar”.
No estado de Mato Grosso, onde parou o caminhão para abastecer e ir até Presidente Prudente, em São Paulo, ele pagou R$ 6,80 o litro. Para Dedeco, a guerra da Rússia contra a Ucrânia serve como “desculpa para enriquecer ainda mais os donos da Petrobras” e empobrecer os caminhoneiros.
É dito isso, pois recentemente, a Petrobras teve lucro líquido recorde de R$ 106,7 bilhões em 2021, ante R$ 7,1 bilhões no ano anterior. Em especial por conta do aumentou de 77% no preço do barril do petróleo no período e valores mais elevados dos combustíveis.
Além disso, a Petrobras deve pagar dividendos também recordes de R$ 101,4 bilhões referentes ao exercício de 2021. Segundo Dedeco, os caminhoneiros e as transportadoras são os primeiros a sentir o reajuste. Porém, os preços logo serão repassados “na gôndola dos supermercados, em todos os produtos”.
Em nota, a Petrobras diz que o movimento “vai no sentido de outros fornecedores de combustíveis no Brasil que já promoveram ajustes nos seus preços de venda“. E prossegue:
“Apesar da disparada dos preços do petróleo e seus derivados em todo o mundo, nas últimas semanas, como decorrência da guerra entre Rússia e Ucrânia, a Petrobras decidiu não repassar a volatilidade do mercado de imediato, realizando um monitoramento diário dos preços de petróleo”.
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Imagem: Regiane_Ferraz / Shutterstock.com