Mais uma empresa famosa pode estar fechando as portas; confira

Uma famosa empresa corre o risco de falência após anos de prejuízos. Trata-se da WeWork, conhecida por proporcionar espaço de coworking. O anúncio que a companhia pode estar fechando as portas aconteceu na última terça-feira (08).

Contudo, o prejuízo da empresa, apenas no primeiro semestre deste ano, alcançou os 700 milhões de dólares. O valor é equivalente a R$ 3,4 bilhões. Confira mais informações sobre o assunto a seguir.

WeWork pode estar perto de decretar falência

A gigante de trabalho compartilhado, WeWork, uma instituição que já foi avaliada em impressionantes US$ 47 bilhões (cerca de R$ 230,2 bilhões), enviou sinais de alerta na última terça-feira (8) de que pode entrar em falência.

De acordo com um documento enviado à Securities and Exchange Commission (SEC), a instituição sofreu um prejuízo líquido de quase US$ 700 milhões (R$ 3,4 bilhões) no primeiro semestre de 2023. Caso sua situação financeira não melhore, a empresa pode ter que considerar opções como venda de ativos, redução de atividades comerciais ou buscar alívio sob o código de falência dos EUA.

Por outro lado, os relatórios da WeWork também mostram uma tentativa de reerguimento. Segundo a empresa, houve uma elevação de 4% na receita do segundo trimestre em relação ao ano anterior. Nesse sentido, uma nova estratégia direciona-se para otimizar os termos de seu portfólio imobiliário, reduzir custos operacionais e ampliar adesões.

Por que a WeWork está enfrentando dificuldades financeiras?

A pandemia de COVID-19 e a nova tendência de home office não ajudaram a causa da WeWork. O aumento das vagas de escritórios nos EUA, em mais de 20%, no início de 2023 e a queda de 45% no valor desses espaços em 2020, são parte de um cenário desfavorável. Conforme informações da empresa de serviços imobiliários, JLL.

Em suma, o relatório financeiro da WeWork mostra que as dívidas de longo prazo chegaram a US$ 2,9 bilhões (R$ 14,2 bilhões) até o final de junho do ano passado. Segundo a companhia, se a situação não melhorar, poderá estar à beira do colapso.

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