Mão fantasma: entenda golpe do Pix que teve 6 mil vítimas neste ano
Novo golpe, conhecido como “Mão fantasma”, utilizando pix tem feito milhares de vítimas no Brasil, saiba agora como se proteger
O PIX é um dos principais serviços de pagamento do Brasil. No entanto, devido à sua popularidade, ele também se tornou um dos principais alvos de criminosos. Por isso, é necessário conhecer as novas modalidades e saber como se proteger desses crimes.
Um novo método de fraude usando o PIX foi descoberto pela empresa de segurança digital Kaspersky nesta semana. De acordo com ela, os criminosos usam a mesma técnica da mão fantasma, só que mais sofisticada do que as anteriores. Estima-se que mais de 6 mil pessoas foram afetadas por esse golpe desde janeiro de 2023. Conheça como o golpe é aplicado e saiba como se proteger.
Mão fantasma – cuidado com o golpe do PIX
A fraude é uma versão atualizada do golpe conhecido como “Mão Fantasma”, que realiza transações PIX indevidas no celular da vítima sem que ela perceba. O primeiro passo dos criminosos é infectar o aparelho da vítima com um vírus, que pode estar escondido em um app, geralmente fora das lojas oficiais.
O vírus solicita permissões para acessar o sistema do celular, sob o pretexto de uma “atualização” necessária do app. Se a vítima conceder essas permissões, o vírus poderá manipular a tela do celular. Assim, quando a vítima faz um PIX, o vírus bloqueia a tela na hora de confirmar a transferência e muda o destinatário e o valor da transação.
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Como se proteger da mão fantasma?
Existem diversas maneiras de se proteger desse golpe. A principal delas é apenas baixar aplicativos na loja oficial do seu celular, que já vem instalada de fábrica, para não correr riscos de pegar vírus. Além disso, é importante não dar permissão de acessibilidade para os aplicativos, pois é isso que permite que o golpe aconteça.
Por fim, um outro método é ativar a autenticação de dois fatores nas suas contas e usar uma solução de segurança extra, como a instalação de antivírus e antimalware no seu dispositivo, como smartphones e laptops.
Imagem: rafapress/shutterstock.com
