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Michelle confessa que Bolsonaro não se vacinou; cartão foi adulterado?

Ex-primeira dama foi às redes sociais dizer que somente ela foi vacinada na família. Investigação da PF apura se cartão não foi adulterado.

Após a Polícia Federal ir até a residência do ex-presidente Jair Bolsonaro e apreender seu celular, a ex-primeira dama e atual presidente do PL Mulher Michelle Bolsonaro declarou pelas redes sociais que tomou a vacina que protege contra a Covid-19.

De acordo com as declarações, apenas ela foi vacinada. A família segue afirmando que Bolsonaro e a filha do casal, de 12 anos, não foram vacinados. Michelle teria sido vacinada em setembro de 2021, quando acompanhou o marido em viagem aos Estados Unidos.

Michelle afirma não saber o motivo das investigações da PF

Logo após a ida da Polícia Federal à sua residência, Michelle Bolsonaro usou as redes sociais para se manifestar sobre a ação da polícia. No seu perfil do Instagram, a ex-primeira dama printou uma reportagem sobre as investigações e disse não saber do que se trata.

Ainda, relatou que nem o advogado da família teve acesso aos autos e que apenas o celular de Bolsonaro foi levado pela PF. Ainda segundo a postagem, a presidente do PL Mulher disse que ficaram sabendo os motivos da ação da polícia através da imprensa.

Possível adulteração do cartão de vacina está sendo investigado

Nesta quarta-feira (3), a Polícia Federal foi até a casa do ex-presidente, em Brasília. A ação faz parte da operação “Venire”, que apura supostas fraudes nos cartões de vacinação e no Sistema Nacional de Vacinação.

As alterações teriam ocorrido nos cartões de vacinação do ex-presidente e da filha Laura através da inserção de informações falsas nos sistemas do Programa Nacional de Imunizações e na Rede Nacional de Dados em Saúde, ambos com acesso restrito ao Ministério da Saúde.

Segundo a PF, os criminosos apontavam que pessoas que não estavam imunizadas tinham sido vacinadas. 

Ainda nesta manhã, três integrantes da equipe de Bolsonaro foram presos: o tenente-coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente, e os militares Max Guilherme e Sérgio Cordeiro, que atuavam na segurança.

Imagem: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil