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Minha Casa Minha Vida pode se chamar Casa Brasil, incluindo baixíssima renda

O governo Jair Bolsonaro deve anunciar em breve o novo programa Minha Casa Minha Vida, através do qual beneficiários de baixíssima renda terão que alugar imóveis ao invés de financiar. Deve ser um valor simbólico, ao invés das prestações de um financiamento. O programa que será remodelado, de acordo com fontes, poderá se chamar “Casa Brasil”. Saiba mais.

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Minha Casa Minha Vida vai incluir baixíssima renda

De acordo com o projeto, serão incluídas duas novas faixas: baixíssima renda e para baixa e média renda, que anteriormente não eram contempladas pelo programa Minha Casa Minha Vida.

Primeiramente, e inclusive já falamos aqui, uma das propostas mais polêmicas refere-se a substituir o tradicional financiamento pelo aluguel das casas. Ou seja, o governo pretende doar terrenos públicos às construtoras, que em troca construiriam condomínios em locais afastados, cujos apartamentos seriam alugados por um valor simbólico, bem abaixo do valor de um aluguel normal.

Neste sentido, as famílias somente poderiam financiar uma unidade habitacional se comprovarem renda suficiente para o financiamento.

Confira detalhes sobre as novas faixas:

Baixíssima renda

A referência para a inclusão das famílias nesse programa, com imóvel 100% financiado pelo governo, será a renda de um salário mínimo. Esse valor, no entanto, pode ser maior ou menor dependendo da região, pois haverão famílias lidando com o alto custo de vida de São Paulo vs o agreste pernambucano.

Atualmente, a faixa mais baixa do Minha Casa Minha Vida contempla famílias com renda de até R$ 1.800. Estas, recebem descontos de até 90% do imóvel e pagam os 10% em prestações.

Com o novo modelo, o governo pretende em alguns casos doar a moradia para famílias que enfrentam uma calamidade pública. Enquanto isso, para outras famílias, serão contempladas com a moradia social. Ou seja, só terão o direito de morar no imóvel, mas receberão capacitação profissional, para que consigam superar essa faixa de renda.

Baixa e média renda

Por outro lado, o atendimento de baixa e média renda será para famílias que ganham de dois a sete salários mínimos. Atualmente, o equivalente a R$ 6.986. Nesse caso, a renda pode sofrer alteração e ser maior ou menor, dependendo da localidade.

Atualmente, o Minha Casa Minha Vida atende famílias com renda de até R$ 9 mil. Sendo que famílias com renda entre R$ 4 mil e R$ 9 mil recebem subsídios através de taxa de financiamento. Para essa faixa de renda maior, o governo possibilitará acesso a financiamento e facilidades para adquirir imóveis. Nessa faixa haverá imóveis construídos pelo setor privado.

Atualmente, pelo Minha Casa Minha Vida, famílias com renda mensal de até R$ 1.800 estão contempladas pela faixa 1, que tem zero de juros, financiamento de até 120 meses, com prestações mensais que variam de R$ 80,00 a R$ 270,00, conforme a renda bruta familiar.

A faixa 1,5 contempla famílias com renda bruta mensal entre R$ 1.800 até R$ 2.600, com taxa de juros de 5% ao ano, prazo de até 30 anos para pagar e subsídios que podem chegar a R$ 47,5 mil.

A faixa 3 compreende famílias com renda até R$ 4 mil. Inclusive, com taxas de juros que variam de 6% a 7% e subsídios de até R$ 29 mil.

Por fim, a faixa 3 atende famílias com renda máxima de até R$ 7.000.

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