Ministro de Lula diz que governo é contra serviço de viagens com moto da Uber e 99

Nesta segunda-feira (6), Luiz Marinho, ministro do Trabalho, afirmou ser contra o serviço de mototáxi por aplicativo em grandes cidades. Como foi anunciado em janeiro pela Uber em São Paulo e no Rio de Janeiro. No entanto, logo após o lançamento, o serviço foi suspenso após reclamações das duas prefeituras.

“Na minha visão seria uma irresponsabilidade autorizar o transporte de pessoas em motos”, afirmou Marinho antes da posse de Aloísio Mercadante como presidente do BNDES. “Os prefeitos estão corretíssimos”, complementou citando São Paulo e Rio de Janeiro.

Risco a motociclistas e passageiros

De acordo com Marinho, o serviço poderia colocar a integridade dos motociclistas e passageiros em risco. Já que o trânsito nas grandes cidades é intenso e perigoso. “A entrega de mercadorias já representa o maior índice de acidentes nas grandes cidades; portanto colocar um passageiro na traseira de uma moto seria uma grande irresponsabilidade”, completou.

Além disso, o ministro também disse que espera que o Congresso Nacional dê atenção ao tema e destacou que, eventualmente, esse tipo de serviço poderia ser liberado. “Em grandes cidades é muito perigoso”, afirmou o ministro, além de dizer que é “plenamente contra” mototáxis em grandes cidades.

Suspensão do serviço

À vista disso, no final de janeiro, após a prefeitura proibir, a Uber anunciou a suspensão do serviço de transporte de passageiros por motocicletas na capital paulista. No entanto, o serviço, lançado em 2022, ainda é operado em mais de 170 cidades do Brasil, incluindo Fortaleza (CE) e Recife (PE).

De acordo com a Uber, por meio do serviço de mototáxi é possível que o usuário faça uma corrida de moto mais barata do que faria pelo Uber X, a modalidade de menor preço com carros de passeio. Além disso, a empresa disponibiliza seguro para acidentes pessoais para os passageiros e motociclistas.

Imagem: Divulgação/Uber