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Mudança na meta da inflação está fora de questão, segundo Tebet

A meta da inflação para este ano e para os próximos já foi fixada pelo Conselho responsável. Veja o que diz a ministra Simone Tebet!

Nesta semana, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que uma mudança na meta da inflação não está nos assuntos debatidos pelo atual governo. No início deste ano, o presidente Lula (PT) defendeu um aumento na meta determinada pelas autoridades.

Hoje, a meta em questão está em 3,25% ao ano, podendo oscilar para cima ou para baixo. Para os próximos dois anos, a taxa está fixada em 3%. O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o responsável pela definição das alíquotas.

De acordo com Tebet, o tema não tem sido debatido entre ela e o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A chefe da pasta ainda falou que não é possível afirmar que uma alteração nesse sentido traria os resultados esperados pelo chefe do Executivo.

Meta da inflação 

Até o momento, o CNM já fixou as metas para a inflação de 2023, 2024 e 2025. Para 2026, é esperado que o conselho se reúna em junho deste ano para a determinação. Nesse momento, inclusive, é possível reajustar as demais. 

O CNM é composto pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e pelos ministros do Planejamento e da Fazenda. Os encontros acontecem mensalmento. Segundo Tebet, que integra o conselho, a revisão da meta para este ano chegou a ser tratada apenas na primeira reunião. Depois, o assunto foi deixado de lado pelos integrantes. 

Como citado anteriormente, a meta está fixada em 3,25%, mas pode oscilar em 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo para ser dada como cumprida. Hoje, a inflação no acumulado de 12 meses é de 5,60%, conforme aponta o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 

Arcabouço fiscal 

A chefe da pasta do Planejamento também falou sobre o novo arcabouço fiscal que deve ser encaminhado ao Congresso Nacional em breve. De acordo com a ministra, se trata de uma proposta simples, de fácil entendimento. 

Tebet ainda esclareceu que não é um texto que cria exceções. Mas os parâmetros abordados tendem a possibilitar uma maior flexibilidade em casos emergenciais. 

O arcabouço fiscal do governo Lula pretende substituir o atual teto de gastos, que limita as despesas públicas à inflação do ano anterior. 

Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil