Multilaser se pronuncia após ter produtos ‘confiscados’ pela Anatel
Na última semana, a gigante Multilaser teve mais de R$ 2 milhões em produtos confiscados pela Anatel. Veja o posicionamento da empresa.
A Multilaser, gigante do ramo de eletrônicos, divulgou um comunicado após a Anatel ter confiscado alguns de seus produtos. Durante operação que aconteceu no dia 09 de novembro, a Anatel lacrou cerca de 112 mil dispositivos da empresa Multi (seu novo nome).
O caso aconteceu no centro de distribuição em Extrema (MG). Nesse sentido, a empresa tinha diversos produtos irregulares, como carregadores, drones, mouses, teclados, fones de ouvidos e mais. De acordo com as informações, estima-se que o valor seja de R$ 2,3 milhões. Confira mais detalhes na matéria a seguir!
Por que os produtos da Multilaser foram confiscados?

Após ter os produtos confiscados, a Multilaser emitiu uma nota de esclarecimento. Segundo ela, todos os produtos já foram certificados anteriormente e que apenas 0,5% do estoque total do Centro de Distribuição foi confiscado. Ainda de acordo com a empresa, isso aconteceu porque a Anatel encontrou 35 SKUs com a certificação fora da validade.
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Além disso, deixou claro que todos os produtos confiscados estavam fora de linha e já tiveram certificação válida um dia. No entanto, durante toda a história da Agência, essa é a maior retenção de produtos que já ocorreu.
A Anatel ainda deixa claro que os produtos confiscados da Multilaser são parte de um Plano de Ação de Combate à Pirataria. Isso porque havia inúmeros produtos não-homologados. Ainda de acordo com o órgão, é fundamental entender a homologação do aparelho para certificar-se de que ele é válido em território nacional.
Por que é importante ter um produto homologado?
A Anatel explica que, ao adquirir um produto considerado não-homologado, você pode se expor a diversos problemas, como não conseguir garantias quando necessário, não ter um aparelho com os requisitos mínimos de regulamentação e mais.
“Produtos não homologados também não tem garantia de assistência técnica e podem não ter um responsável legal no país a quem o consumidor possa acionar, em caso de problemas”, disse.
Imagem: EKKAPHAN CHIMPALEE / Shutterstock.com