Não perca! 24 imóveis de supermercado falido irão a leilão este mês
Leilão de supermercado conta com Imóveis localizados no litoral brasileiro e será realizado totalmente online. Saiba mais!
Um leilão de supermercado que inclui salas comerciais, lojas, imóveis comerciais e um terreno grande está em aberto até o dia 7 de fevereiro. Ao todo, 24 imóveis anteriormente pertencentes ao falido Supermercado Santo Antônio de Guarapari, Espírito Santo, serão leiloados.
Os bens, avaliados em R$ 25 milhões reais, servirão para o pagamento das dívidas trabalhistas da empresa. Segundo Edson Lourenço, advogado que representa alguns dos credores, aproximadamente 350 ex-funcionários deverão ter suas dívidas quitadas após o leilão.
O evento ocorre virtualmente, pelo site da Colodete Leilões, e está disponível para qualquer pessoa que tenha interesse em comprar os imóveis. A estrutura do antigo supermercado é avaliada em R$ 17 milhões, informa o leiloeiro Mauro Colodete.
Falência e leilão do Supermercado Santo Antônio
A falência da empresa foi decretada em 1º de dezembro de 2022, pela Vara de Recuperação Judicial e Falências em Vitória. O supermercado era um empreendimento tradicional em Guarapari, atuando por mais de 50 anos no local que está disponível para leilão.
A empresa chegou a ter sete filiais no mesmo município e na cidade vizinha, Anchieta, sendo um dos maiores supermercados da região. No entanto, o negócio começou a enfrentar dificuldades nos meses que precederam o verão de 2020.
Desse modo, em decorrência dos problemas financeiros, todos os funcionários foram dispensados sem receber seus direitos trabalhistas e o fim das atividades foi anunciado. Agora, espera-se que o leilão dos imóveis ajude a quitar as dívidas deixadas pelo Supermercado Santo Antônio.
A crise e o fim do Supermercado Santo Antônio
Ainda em 2020, clientes notaram a falta de produtos nas prateleiras. Nesse sentido, a empresa promoveu alterações em sua operação, mas continuou acumulando dívidas com fornecedores. Diante dessa situação, a gestão das lojas foi vendida para o grupo paulista DX Group.
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Entretanto, em poucos meses, os antigos empresários alegaram que o contrato não estava sendo cumprido, acionaram a justiça e conseguiram retomar a gestão do supermercado. No entanto, com a volta dos antigos proprietários, a dívida aumentou e, em julho de 2020, a demissão em massa dos funcionários foi iniciada.
Imagem: Billion Photos / Shutterstock.com
