Nova decisão da Anvisa muda rotina de muitos brasileiros
A agência flexibilizou o uso de máscaras em hospitais, passando a recomendar em situações específicas.
Após anos de uso obrigatório, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou a flexibilização da obrigatoriedade de máscaras em hospitais. O uso do item passou a ser regra no ano de 2020, com o início da pandemia da Covid-19.
Com isso, o uso de máscaras em serviços de saúde somente será obrigatório em situações específicas. Siga na leitura para saber mais sobre a decisão da agência.
Anvisa anuncia flexibilização do uso de máscaras em hospitais
De acordo com o órgão, a decisão de flexibilizar o uso do equipamento de proteção em serviços de saúde acontece após a agência analisar a situação e concluir que a redução de casos e óbitos, e a grande disponibilidade de imunizantes no país, permitem a medida.
Por meio de atualização feita na última segunda-feira (3) na nota técnica publicada em 2020 que exige o uso de máscaras em hospitais, a Anvisa determinou que a obrigatoriedade somente segue para casos específicos. Apesar disso, a agência destacou que a flexibilização não significa que o item deixou de ser recomendado.
“A orientação é não retirar a máscara durante a permanência dentro do estabelecimento de saúde, inclusive no quarto ou na enfermaria onde o paciente estiver. O objetivo dessa medida é prevenir contaminações e transmissão de Covid-19 no ambiente hospitalar e proteger pacientes, outros acompanhantes, visitantes e profissionais”, ressaltou a Anvisa.
Quando o uso de máscara é obrigatório?
Como citado anteriormente, a agência decidiu manter a obrigatoriedade do uso do equipamento de proteção em hospitais e serviços de saúde para alguns casos, confira quais:
- Pacientes com sintomas respiratórios ou com Covid-19 e seus acompanhantes;
- Pacientes que durante os últimos 10 dias tiveram contato próximo com alguém que testou positivo para a doença;
- Profissionais responsáveis por realizar a triagem de pacientes;
- Profissionais, visitantes e acompanhantes que circulam em áreas de internação de pacientes;
- Situações em que o uso de EPIs são indicados para profissionais de saúde.
Cabe destacar que a Anvisa firmou o compromisso de seguir reavaliando as determinações com base nos números da Covid-19 no Brasil.
Imagem: madamF/ Shutterstock