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Começa nova reunião do Copom que pode elevar taxa Selic para 5,25%

Quando o Copom eleva a taxa básica de juros, o principal objetivo é frear a inflação.

Inicia nesta terça-feira (03), a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). O objetivo? Definir a taxa básica de juros, a Selic. Em suma, o Copom deve voltar a aumentar o taxa Selic, assim como fez nos últimos 3 encontros. Atualmente, ela está em 4,25%, e pode sofrer um novo reajuste amanhã no fim do dia, quando o Copom deve anunciar a sua decisão.

Começa nova reunião do Copom que pode elevar taxa Selic para 5,25%

Em suma, com a alta da inflação nos últimos meses, a estimativa é que a Selic suba para 5,25% ao ano. Além disso, para o fim de 2021, o mercado estima que a taxa fique na casa dos 7% ao ano. Entretanto, os membros do Copom afirmam que devem aumentar a taxa Selic em 0,75 ponto percentual. Dessa forma, a taxa chegaria a 5%.

A Selic segue o seu ciclo de alta, após passar 6 anos sem elevação. De julho de 2015 até outubro de 2016, a taxa manteve em 14,25% ao ano. Entretanto, o Copom começou a reduzir os juros básicos, até derrubar a taxa aos 6,5% ao ano, em março de 2018.

Já em julho de 2019, a Selic reduziu mais ainda, até chegar, em agosto de 2020, em 2% ao ano. A partir disso, começou a subir em março de 2021 para 2,75%. Já em maio, o Copom aumentou para 3,5% ao ano, até chegar em junho, aos 4,25% ao ano.

Taxa Selic

A taxa básica de juros é usada para fazer as negociações de títulos públicos emitidos pelo Tesouro Nacional no Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic). Além disso, o valor é uma referência para as demais taxas da economia. Paralelo a isso, a taxa é o principal instrumento do BC para tentar controlar a inflação. 

Resumidamente, a inflação ocorre quando há muito consumo e pouca demanda de produtos. Dessa forma, os preços dos produtos ficam altos. Quando o Copom eleva a taxa básica de juros, a intenção é frear essa inflação. Entretanto, essa prática influencia diretamente nos preços. Isso porque os juros mais altos elevam o crédito e estimulam a poupança. Dessa forma, ao aumentar a Selic, o crédito fica mais caro, e a tendência é que ocorra menos produção e consumo. Assim, o Copom busca o controle da inflamação.

Entretanto, é importante citar que as taxas de juros do crédito não aumentam na mesma proporção que a Selic. É dito isso, pois a Selic é apenas uma parte do custo do crédito. Em suma, os bancos também levam em conta o risco de inadimplência, o lucro, bem como as despesas administrativas. 

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Imagem: rafastockbr / shutterstock.com