Relatório da XP diz que Nubank pode superar número de clientes do Banco do Brasil em 2023
A “ameaça roxa” do Nubank pode atingir, em seus 10 anos de existência, o que o BB conseguiu em 200.
A XP Investimentos publicou nesta semana um relatório detalhado acerca dos avanços do Nubank no mercado de fintechs e bancos. O relatório da XP indica que o Nubank poderá superar o Banco do Brasil em 2023, ano em que o “roxinho” completa 10 anos.
Segundo os autores do relatório, Marcel Campos e Matheus Odaguil (analistas financeiros da XP), o ano de 2020 já foi um marco por proporcionar ao Nubank o alcance de 33 milhões de clientes e deixar o Santander para trás. Durante a pandemia, a fintech conquistou mais 13 milhões de usuários.
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Por que o Nubank é uma “ameaça roxa”?
A fintech criada por David Vélez, conforme os analistas lembram, começou no setor com um produto principal: cartão de crédito. A partir disso, todos os passos seguintes representaram a chamada “ameaça roxa”.
De forma detalhada, o relatório expressa as conquistas do Nubank por ser um dos maiores entre os bancos brasileiros, o que foi, primordialmente, um reflexo do aumento de contas digitais e de usuários ativos no aplicativo.
A fintech está, afinal, em primeiro lugar por ter mais usuários mensais no app, além de ter 5% do total de transações com o cartão no Brasil – serviço, aliás, que pode ser feito pelo celular (iOS | Android).
Sem agências físicas, Nubank pode superar Banco do Brasil
Pela projeção da XP, o Nubank já é o quarto maior “banco” com seus 33 milhões de clientes (volume registrado no fim de 2020). Com efeito, ele se destaca por atrair 13 milhões de novos correntistas em comparação com o Itaú, o qual aumentou só 1 milhão no mesmo período.
200 anos em 10
Apesar de ainda não ultrapassar essa projeção, o Nubank, por outro lado, pode conquistar liderança quando completar seus 10 anos de existência.
Isso significa que, se continuar com o ritmo de adicionar 1 milhão de clientes por mês, em dois anos deverá atingir o que o Banco do Brasil – líder do mercado – conseguiu em 200 anos.
Nesse sentido, o Nubank já tem seu posto de gigante digital, uma vez que o Pix também representa 24% de participação entre os primeiros 34 milhões de registros de chaves. Como resultado, o relatório reconhece que há uma experiência diferenciada para os clientes.
Por fim, a tecnologia é um fator marcante da fintech, por ser uma das que mais atualizam seus serviços digitais já consolidados. Com isso, é provável que o Nubank amplie ainda mais seu alcance ao expandir para novos setores como o de investimentos, de crédito e seguros.
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Imagem: Jo Galvao / Shutterstock.com
