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O parcelamento sem juros no cartão está mesmo em risco? Entenda como está a discussão

Proposta de reduzir limite do parcelamento em cartões de crédito pode afetar as compras do consumidor. Entenda como está o processo!

O cartão de crédito ainda é um dos principais meios de pagamentos do Brasil. Ele facilita a realização de compras e gera comodidade no dia a dia do consumidor. Uma dessas facilidades está relacionada à possibilidade de parcelamento sem juros de compras. No entanto, essa funcionalidade pode estar perto de chegar ao fim.

O debate sobre o parcelamento persiste há vários meses. O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, mencionou a potencial reformulação do parcelamento sem juros pela primeira vez em agosto. Ele destacou que essa modalidade desempenha um papel significativo no uso do juro rotativo pelo consumidor, contribuindo para a inadimplência.

Segundo Abrasel, Banco Central deve afastar a possibilidade

A imagem mostra a placa do Banco Central do Brasil.
Imagem: Jo Galvao / shutterstock.com

De acordo com o presidente da Abrasel – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes – Paulo Solmucci, em entrevista ao UOL, o Banco Central estaria afastando a ideia de realizar alterações no parcelamento sem juros no cartão de crédito. Segundo ele, estudos do BC não estariam indicando relação entre o parcelamento e a inadimplência.

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Durante uma reunião do BC com diversas associações, segundo Solmucci, os estudos mostraram que o parcelamento está, na verdade, ligado a menores índices de inadimplência. O estudo da Abipag – Associação Brasileira de Instituições de Pagamentos – apontou maior inadimplência para quem opta por efetuar compras em parcela única.

Entenda a proposta de alteração no parcelamento sem juros

A discussão começou quando o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, pela primeira vez, mencionou essa possibilidade. Ele destacou que a modalidade de parcelamento sem juros teria forte relação com uso do juro rotativo e aumento da inadimplência.

Uma das propostas apresentadas por Campos Neto foi a implementação de um limite de 12 parcelas sem juros. No entanto, grandes bancos estão considerando reduzir ainda mais o número de parcelas, talvez para seis ou quatro. Sendo assim, as discussões sobre o tema ocorreram em uma reunião em 16 de outubro, mas não chegaram a um consenso.

Imagem: Theethawat Bootmata / shutterstock.com