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O que fazer caso o Pix demore a entrar na conta?

Desde seu lançamento, em 2020, o Pix vem revolucionando o mercado financeiro e a forma como lidamos com o dinheiro. Criado pelo Banco Central do Brasil, o recurso possibilita transferências entre contas em alguns segundos. Mas e se o Pix demorar a cair na conta?

A demora pode indicar alguma falha ou erro na transação. O ideal é esperar alguns minutos para conferir se o dinheiro irá voltar ou não para sua conta. Se não voltar, você sabe o que fazer? Confira algumas dicas de como proceder nesses casos.

Fiz o Pix e o dinheiro ainda não entrou. E agora?

Segundo o próprio Banco Central, o tempo médio até o dinheiro cair é de 10 segundos, em qualquer dia e horário. Porém, em alguns casos, o tempo de espera pode chegar a uma hora. Quando isso acontece, você recebe um alerta do banco.

Alguns motivos podem influenciar na velocidade da transferência, como instabilidade na internet e problemas no sistema do banco ou do Pix. Quando é assim, aparece a mensagem que o Pix está em processamento, indicando que o pagamento vai demorar um pouco mais que o normal. 

A demora é comum em transferências de grandes valores ou em dias que o sistema esteja mais lento. Se, mesmo após uma hora o dinheiro não cair na conta destinada, o valor será estornado para a conta de origem. Caso isso não aconteça, procure o banco para saber onde foi parar o dinheiro.

Caso o banco não consiga resolver, algumas instituições podem ser procuradas, como o Procon de seu estado, Associação Brasileira de Defesa do Cliente (PROTESTE) e o Portal do Consumidor. Fique atento para repassar todas as informações do problema. 

E se o dinheiro for para a conta errada?

Imagine a situação: você vai realizar um pagamento, digita a chave Pix da pessoa que irá receber, mas erra algum dígito e envia o dinheiro para outra pessoa! O que fazer nesses casos? A primeira coisa a fazer é procurar o banco imediatamente.

Entre em contato com seu banco e explique a situação. A instituição tentará buscar a pessoa que recebeu seu dinheiro para desfazer a confusão. Caso a pessoa que recebeu a transferência por engano use o dinheiro, o ato pode ser considerado crime de apropriação indevida.

Sabe a história de achado não é roubado? Não se aplica nesse caso, já que o Artigo 876 do Código Civil determina que “Todo aquele que recebeu o que lhe não era devido fica obrigado a restituir”. 

O correto, nessa situação, é comunicar ao banco ou devolver o dinheiro para a pessoa que fez a transferência. Do contrário, o fato pode ir parar na justiça e, dependendo do veredicto, a pessoa pode ser condenada a uma multa ou detenção de um mês a um ano.

Imagem: Rafapress / Shutterstock