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Ocupação X Desocupação: como está o cenário do mercado de trabalho no país?

Nova PNAD Contínua acaba de ser divulgada com diversas informações a respeito do mercado de trabalho atual. Saiba mais!

A Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílios (PNAD Contínua) acaba de divulgar um panorama geral sobre o cenário do mercado de trabalho, com dados referentes ao trimestre encerrado no último mês de agosto. Para começar, é importante destacar que a taxa de desocupação apresentou queda no período.

A taxa recuou 0,5 p.p. em relação ao trimestre anterior e chegou a 7,8%. Na comparação anual, ou seja, em relação ao mesmo período de 2022, também foi observado uma redução, desta vez de 1,1 p.pm, ficando em 8,9%. Isso fez com que o índice atingisse o seu menor patamar desde 2015. 

No que se refere à ocupação, o Brasil registrou um aumento de 1,3% no trimestre analisado. Isso corresponde a um acréscimo de 1,3 milhão de brasileiros à força de trabalho. Como resultado, o percentual de pessoas ocupadas foi estimado em 57%, também com avanço em relação ao trimestre anterior. Confira mais detalhes na matéria a seguir!

População desocupada e desalento

Com base nos dados apresentados pela PNAD, o Brasil conta com 8,4 milhões de pessoas desocupadas. Apesar do alto patamar, no início deste ano, o número era ainda maior: 9,7 milhões, representando uma redução de 1,3 milhão durante o ano até o momento.

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A população desalentada, porém, se manteve estável em relação ao trimestre anterior. Vale lembrar que a categoria abriga os brasileiros em idade de trabalhar, mas que desistiram de buscar por uma vaga de emprego por diferentes motivos. São 3,6 milhões nessa situação. 

mão com carteira de trabalho
Imagem: JERO SenneG/ Shutterstock.com

Cenário do mercado de trabalho: formalidade X informalidade

O levantamento ainda mostra a situação do mercado de trabalho no que diz respeito à formalidade e informalidade. Nesse sentido, confira as principais informações:

  • Empregados com carteira assinada: 37,248 milhões, com alta de 1,1% no trimestre e 3,5% no ano;
  • Empregados sem carteira assinada: 13,2 milhões, com avanço de 2,1% no trimestre e estabilidade no ano;
  • Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões, com aumento de 2,8% no trimestre e estável na comparação anual.

A taxa de informalidade, por sua vez, chegou a 39,1% da população ocupada, o que corresponde a 38,9 milhões de trabalhadores. Logo, o resultado demonstra um crescimento em comparação com o trimestre anterior, mas uma redução em relação ao mesmo período do ano passado.

Imagem: JERO SenneGs/shutterstock.com