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Operação policial busca varrer os famosos ‘gatos na água’ nesta cidade

Operação policial cumpre mandatos para coibir os gatos na água em cidade mineira. Clique aqui para saber como o esquema funcionava

Na manhã desta quinta-feira (01), está acontecendo uma operação policial na cidade de Montes Claros, norte de Minas Gerais. A polícia está cumprindo 24 mandados de busca e apreensão em vários endereços do município que podem estar envolvidos com “gatos de água”.

A operação Waterfall, da Polícia Civil, está investigando irregularidades no sistema de abastecimento de água da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Ou seja, pessoas estão desviando e roubando água do sistema para diminuir o valor da conta.

A polícia diz que está investigando mais de 50 pessoas e que já identificou 107 imóveis com irregularidades. Para os investigadores, o esquema contava com a participação de funcionários da Copasa e de empresas terceirizadas responsáveis por ligar a água.

Operação Policial vai afastar quatro funcionários da empresa

A primeira fase da operação policial da Polícia Civil de Minas Gerais vai visitar os imóveis com possíveis irregularidades, mas também vai afastar quatro funcionários concursados da Copasa e três trabalhadores de empresas terceirizadas.

Além da suspeita do furto de água, a polícia também investiga ações de ligação e religação de água de forma irregular. Para os investigadores que acompanham a operação, os funcionários envolvidos estavam recebendo alguma compensação financeira pelas suas ações.

O delegado responsável pela operação policial, Alberto Tenório, disse que a empresa Copasa não está envolvida no crime. Apenas os colaboradores da empresa estão sendo investigados. De acordo com o delegado, eles usaram a suas posições para criar o esquema.

Como funciona o esquema?

A operação da polícia analisou o sistema da Copasa e encontrou 107 imóveis na cidade de Montes Claros que apresentavam um consumo nulo ou então muito pequeno. Para os investigadores, os funcionários da Copasa envolvidos com o esquema inseriram dados falsos no sistema da empresa.

Dessa forma, eles criavam ordens de ligação ou religação da água para que a terceirizada cumprisse. Assim, vários pontos conseguiam um fornecimento irregular de água.

Imagem: Gorodenkoff / Shutterstock.com