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Oposição pede o impeachment de ministro do STF

Pedido que deve ser encaminhado ao Senado na próxima quarta (19) alega que ministro do STF foi partidário. Saiba mais sobre!

Na próxima quarta-feira, 19 de julho de 2023, políticos da oposição devem apresentar um pedido de Impeachment contra Roberto Barroso, ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). Conforme a acusação, a solicitação é decorrente da postura do ministro em encontro com a União Nacional dos Estudantes (UNE).

O encontro teria acontecido na última quarta-feira, 12 de julho de 2023. Barroso teria sugerido que “derrotou” o bolsonarismo, o que gerou acabou gerando uma comoção por parte dos parlamentares que apoiam o ex presidente.

Assim, o pedido de impeachment do ministro do STF está sendo encaminhado ao Senado. No entanto, mesmo com este objetivo, parte da oposição acredita que o resultado não será favorável para a ala bolsonarista.

Acusação do ministro do STF

Carlos Jordy (PL), líder da oposição na Câmara, é o responsável pela solicitação do pedido de impeachment. De acordo com deputados da oposição, a justiça deve investigar o magistrado segundo a Lei 1.079 de 1950, que define que os ministros do Supremo não podem exercer atividades políticas.

A acusação se baseia em na seguinte fala do ministro do STF em um encontro na UNE: “Nós derrotamos a censura, nós derrotamos a tortura, nós derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e a manifestação livre de todas as pessoas”.

De acordo com Carlos Jordy, 79 deputados e 11 senadores já se comprometeram a assinar o pedido de impeachment do ministro do Supremo. Contudo, o próprio acredita que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), prevaricará e será “conivente com o desprezo pela Constituição”.

Defesa de Barroso

Ainda sobre o caso da UNE, o ministro do STF já havia se posicionado sobre sua declaração, Barroso havia apontado que sua fala estava relacionada “ao voto popular e não à atuação de qualquer instituição”.

Por fim, o ministro comentou que jamais quis “ofender os 58 milhões de eleitores do ex-presidente nem criticar uma visão de mundo conservadora e democrática, que é legítima”. Portanto, será responsabilidade do Senado decidir sobre a ‘culpa’ ou não do ministro do STF.

Imagem: vitordemasi / Shutterstock.com