Participação do Brasil no PIB mundial é a menor em mais de 40 anos
Participação do Brasil no PIB mundial parou de crescer em 2012 e iniciou uma trajetória de quedas. Entenda os motivos!
De acordo com um levantamento realizado pela Austing Rating, e solicitado pela CNN Brasil, a participação do Brasil no PIB (Produto Interno Bruto) mundial tem diminuído ao longo dos últimos anos e atualmente chegou ao menor patamar em mais de 4 décadas. A análise foi feita com base nos dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Segundo informações divulgadas, a participação brasileira veio em trajetória de aumento até 2012. Depois disso, começou a cair. Na época, o país era a 7ª maior economia do planeta. Hoje, está próxima ao 10º lugar do ranking.
Na lista de países latino-americanos, o Brasil sempre liderou. No entanto, vem caindo nos últimos anos.
Brasil no PIB mundial
Em 1980, o PIB do Brasil correspondia a 4,3% do mundial. Nos anos seguintes, essa taxa começou a registrar quedas consecutivas. Observe.
- 1990: 3,6%;
- 2000: 3,1%;
- 2020: 2,4%;
- 2022: 2,3%.
De acordo com economistas, isso se deve ao baixo crescimento do país nos últimos anos.
Projeções para a economia brasileira
Como o baixo crescimento interfere diretamente na participação do país no PIB mundial e as projeções sobre a economia apontam para uma desaceleração nos próximos anos, é provável que o Brasil continue nessa trajetória de queda.
Com a alta expressiva da inflação neste ano, o Banco Central precisou aumentar drasticamente a taxa básica de juros na tentativa de conter a subida dos preços. Hoje, a Selic está em 13,75% e deve ser mantida em alta pelos próximos meses.
Diante desse cenário, a economia fica impossibilitada de crescer.
PIB mundial
O PIB corresponde a todos os bens e serviços produzidos dentro de um determinado país. Como o próprio nome sugere, o PIB global se refere às taxas de todos os países juntos.
Recentemente, o FMI reduziu as projeções para o PIB mundial neste ano, de 4,9% para 4,4%. O Banco Mundial foi no mesmo caminho e diminuiu de 4,3% para 4,1%.
Imagem: Ronnie Chua/shutterstock.com